A ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) divulgou uma lista de 36.584 links coletados, durante o primeiro semestre de 2015, anunciando softwares privados de forma ilegal. Os links levam a oferta de sistemas piratas ou versões ilegais de sistemas proprietários. Os programas que mais apareceram na lista de links identificados pela ABES não são de software recentes e sim sistemas já lançados há algum tempo, como por exemplo: Microsoft Windows 7, Adobe Photoshop CS6 e AutoCAD, todos eles versões ultrapassadas. A ABES identificou um crescimento de 35% em relação ao primeiro semestre de 2014 e relaciona este aumento ao momento de crise enfrentado pelo país, que segundo eles faz com que as empresas optem por sistemas piratas com o intuito de cortar custos com tecnologia.
Como contrapartida algumas empresas preferem investir em sistemas livres de licenciamento, de forma que o “corte” no investimento não será apenas em momentos de crise. É nessas horas que os gastos desnecessários começam a ser identificados. Como por exemplo, servidores com licenciamento que apenas compartilham pastas ou hospedam sistemas. Para estes casos existem soluções gratuitas que não necessitam de investimentos anuais com licenciamento e dão conta do recado.
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