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Itapira, 22 de Novembro de 2024
Notícia
24/04/2011 | Lixo é transformado em fonte de renda
Sempre que transitamos por Maceió podemos ver lixo jogado no meio da rua. Garrafas pet, latinhas e outros materiais de difícil decomposição bóiam em riachos, sujam as ruas ou mesmo as praias. Apesar de estarmos na era da luta pelo meio ambiente e de discussões sobre o aquecimento global, a iniciativa para transformar o ‘dispensável’ em algo útil ainda é pequena. Ainda assim, há quem veja nesses resíduos uma forma ecológicamente correta de ganhar dinheiro.

A reciclagem não faz parte apenas do discurso de ambientalistas e ecologistas, mas pode ser fonte de renda, solução de problemas e um meio de driblar a falta de recursos financeiros. Jacielle Dayse de Amorim é um exemplo de que boas ideias e dedicação podem ser grandes parceiras na hora de diminuir a quantidade de lixo produzido pelos seres humanos.

A cada dia mais lixo é despejado nas ruas, praias e rios da cidade.Para suprir a carência financeira da comunidade evangélica onde congrega, ela usou seus talentos com trabalhos manuais para confeccionar puffs feitos com garrafas pet para a área de recreação infantil. “Eu estava desempregada e, para ocupar meu tempo e suprir a necessidade de assentos para as crianças, eu pesquisei formas de obter algo bom e barato. Encontrei os puffs na internet e comecei a fazê-los”, conta Jaciele.

O Instituto do Meio Ambiente frequentemente realiza uma oficina de reciclagem com secretarias do interior do Estado, onde técnicos ensinam a fazer brinquedos e objetos decorativos com garrafas.

Já a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) realiza a coleta seletiva de materiais recicláveis, como metal, plástico, vidro e papel. Esse trabalho atualmente tem como principal público as cooperativas, que produzem mais de mil litros de material descartável por dia. “Muitas cooperativas têm um convênio firmado conosco. Mas existem também condomínios e ruas inteiras que realizam a separação do material, aonde a coleta seletiva chega”, explicou Rita Araújo, coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental da Slum.

Após o recolhimento, o material passa por uma triagem, se transforma em um fardo e é vendido a cooperativas que reaproveitam ou reciclam esses produtos. Para obter outras informações sobre como participar da coleta seletiva, o interessado pode ligar para o número 3315-5002, da Slum.

Alguns produtos orgânicos também podem ser transformados, como o óleo de cozinha, que pode ser usado para fazer sabão, ou, para quem deseja ajudar ao planeta sem ter tanto trabalho, as cascas de alimentos podem ser usadas na confecção de pratos deliciosos e nutritivos como sucos, saladas e doces. Para ajudar basta querer.
Fonte: globo.com

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