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Itapira, 29 de Setembro de 2024
Notícia
24/08/2011 | Luiz Domingues rebate as críticas publicadas no Dropes.

O 35º capítulo do Dropes, publicado terça-feira, dia 23, levou para os internautas uma notícia sobre a contratação de Luiz Domingues pela ONG “Pra Frente Brasil”.

Na manhã desta quarta-feira, Luiz Domingues entrou em contato com o Gerente de Conteúdo do Portal Cidade de Itapira, Nino Marcati, para esclarecer e corrigir as informações lá postadas.

A conversa foi totalmente tranqüila e antes que Luiz Domingues fizesse qualquer solicitação, recebeu a informação de o Portal Cidade de Itapira está aberto para todas as manifestações. Foi informado, também, que o Dropes reflete os “mexericos políticos” da cidade, democratizando a informação, sem assumir a condição de porta-voz da verdade. Ao abrir os comentários, mesmo os maledicentes, ao contrário do que pensa a maioria, desde que os registros sejam corrigidos ou explicados, a tendência é reduzir o volume dos comentários sem o respaldo da verdade. A grande arma contra a fofoca, é tirar dela o prazer do segredo guardado por poucas pessoas. 

O Portal Cidade de Itapira orgulha-se de apresentar à Itapira um novo formato de tratamento da informação. As portas estão abertas para todos os agrupamentos políticos. Nenhuma informação é censurada e quando o PCI emite opinião, ele deixa clara a condição.

Segue o email encaminhado por Luiz Domingues à Redação do PCI:

Prezado Nino

Estou com quase 59 anos, 37 anos de formado, com um currículo, modestamente, respeitável. Tenho uma família maravilhosa. Estou aposentado, me sinto realizado profissionalmente, mas continuo trabalhando. Sou o coordenador de esportes do Clube Mogiano. Procuro transmitir aos mais jovens a minha experiência profissional.

Acredito que Itapira conhece a minha história de vida. Seja pessoal ou profissional.
Na pessoal, desde a adoção até a formação familiar, todos conhecem a minha esposa, os meus filhos e o nosso comportamento perante a sociedade.
 
Na profissional, a luta que foi para eu conseguir estudar, me formar e alcançar meus objetivos e ser reconhecido não só em Itapira, mas até internacionalmente.
No campo acadêmico, cabei de terminar uma pós graduação e já estou começando outra. Pretendendo, se der tempo, partir para o mestrado.

Diante de tudo isso, algumas pessoas amigas me telefonaram para que eu visse o Dropes 35º, de 23 de agosto. Me surpreendi com as colocações lá publicadas e, conforme contato que mantivemos por telefone, gostaria que elas  fossem esclarecidas:

1.    Considero o Toninho Belline como irmão. Passamos a infância e a juventude juntos, inclusive atuando no futebol profissional. Jamais, em tempo algum, misturei a amizade e o apreço pessoal, com trabalho ou política;

2.    Nunca solicitei ou me foi oferecido qualquer "ajuda" profissional pelo Prefeito Toninho e por nenhum outro, em toda a minha vida;

3.    Em todos os lugares em que trabalhei, a conquista da vaga foi por análise de currículo ou por concurso público e, em algumas vezes, por indicação estritamente técnica. Jamais recorri a amigos e, muito menos, a políticos para ocupar qualquer cargo que fosse;

4.    Quando assumi o cargo de Secretário de Esportes de Itapira, o fiz por um convite pessoal do Toninho e, conforme a colocação dele, na época, pelo meu conhecimento e experiência profissional. Na ocasião, deixei claro de que eu assumiria com a condição de não ter obrigações políticas partidárias, isto foi acordado entre nós;

5.    Entrei para o PC do B em 2009, atendendo ao convite de amigos esportistas que atuavam na esfera estadual e federal. Também, porque cheguei à conclusão de que, através deste partido político, poderia conseguir mais recursos para a nossa cidade. O que de fato, acabou acontecendo: pista de bicicross, iluminação dos campos de futebol, quadra de tênis, salão de tênis de mesa, reforma da quadra do Lions, arquibancada do estádio, piso das quadras, entre outros. O Projeto Segundo Tempo é realizado em Itapira, através de uma parceria com a ONG Pra Frente Brasil, atendendo no início 2.400 e, atualmente, 1.800 crianças, empregando nove profissionais de Educação Física e 18 estagiários;

6.    Se quantificarmos essas conquistas, para tal fui três vezes para Brasília, uma delas aproveitando a minha participação como representante do Estado de São Paulo na Conferência Nacional de Esportes, contamos com a ajuda dos ministros: Agnelo Queiróz, Orlando Silva, Aldo Rebelo, entre outros do PC do B e do PT. O Toninho sempre apoiou e reconheceu essas conquistas;

7.    Nos primeiros quatro anos o trabalho foi progressivo e conseguimos mudar a forma da população ver a Secretaria de Esportes, a democratização foi o ponto alto e, tenho certeza absoluta de que essa mudança foi notada por todos aqueles que atuam no segmento;

8.    Após o meu ingresso no PC do B, internamente as situações foram, aos poucos mudando. Diziam que a Secretaria de Esportes fazia muito evento, gastava muito com equipes e atletas e que até fazia campeonatos de "cuspe à distância" e "bolinha de gude. Houve uma "pressão" em cima do Projeto Segundo Tempo e se não fosse por uma atitude correta do Prefeito, teríamos perdido esse importante projeto. Foi então que chegamos à conclusão,  de que seria melhor diminuir a quantidade de alunos do que perder o trabalho. Imaginávamos que mais à frente poderíamos pleitear um novo aumento do numero de crianças a serem atendida;
 
9.    No meio do ano 2009, percebi que o Prefeito estava sendo pressionado, de alguma forma, visando a "cabeça" de alguns secretários e diretores, e entre eles a minha pessoa. Para evitar maiores problemas para o meu amigo Toninho, resolvi solicitar exoneração, sem causar problemas para nenhuma parte. Saí sem mágoa e com a certeza de que tinha feito o melhor;

10.    Na época alguns responsáveis pela minha saída chegaram a dizer que eu "havia abandonado o barco" por não aceitar a economia de recursos financeiros imposta às Secretarias. Isso, não é a verdade. Eu "abandonei o barco" para que ele ficasse mais leve para o timoneiro, sem pressão, que tivesse mais tranquilidade para levá-lo ao seu destino. Interessante, logo após a minha saída da SEL, a mesma foi extinta, passou a ser diretoria e os recursos apareceram normalmente. Todos os campeonatos e apoios continuam sendo feitos e ampliados pelo excelente trabalho que vem sendo desenvolvido atualmente;

11.    Logo após a minha saída da Prefeitura, já aposentado, decidi voltar a cuidar, junto com a minha família do meu negócio particular: a Free Play. Mas um convite recebido da Karina Rodrigues quebrou os meus planos. Ela queria que eu assumisse o cargo de Coordenador Pedagógico da Ong Pra Frente Brasil, atuando em 18 cidades do Estado de São Paulo, uma proposta excelente em todos os sentidos;

12.    Trabalhei na ONG por 14 meses. Saí por motivo de saúde. Eu viajava quase oito mil quilômetros por mês, todo dia eu estava na estrada e a minha família começou a ficar preocupada com a situação;

13.    Jamais houve interferência da parte do Toninho na minha contratação pela ONG e jamais eu pediria a ele que interferisse neste sentido. O que algumas pessoas não aceitam é a capacidade de que as pessoas serem reconhecidas por mérito, por conhecimento, por produtividade e por honestidade;

14.    Eu estou muito tranquilo quanto a isso, mas não posso aceitar que uma inverdade seja publicada e não mereça resposta. E se eu fosse indicado, qual teria sido o problema? Eu trabalhei, produzi. E outros que são "indicados", recebem os salários e ficam em casa? Você indicaria para uma função importante como esta qualquer um?

15.    Logo que saí da ONG. Recebi convite do Clube Mogiano, pela sua diretoria, através do seu Presidente Dr. José Antonio Cirvidiu. Lá estou para realizar o meu trabalho. Eu pergunto? Será que alguém precisou me indicar politicamente para esse serviço? Ou teria sido por mérito? Sem falsa modéstia. Convites que levem em questão o trabalho técnico. não me faltam. Vira e mexe sou contatado;

16.    Na questão política, para mim é mais simples. Na Conferência Municipal do PC do B, ficou decidido que o nosso partido somente não apoiará o atual pré-candidato do PV. Convidamos todos os vereadores formalmente. Toda a comunidade foi convidada pelo jornal. Somente o pré-candidato do PDT compareceu. O partido, ainda, não decidiu quem apoiará. Temos que esperar a hora certa. Vamos aguardar para analisar as propostas em prol da comunidade, as coligações e, aí sim decidiremos de forma democrática entre os membros da Executiva Municipal e os filiados. Não descartamos a possibilidade de uma candidatura própria. Na verdade "ninguém chuta cachorro morto" e o partido "nanico" passa a preocupar os "medalhões" da política local. Por que será?
 
17.    Pessoalmente não tenho nenhuma aspiração e objetivos políticos, mas como em outros tempos, não vou dizer de que "desta água não beberei", prefiro aguardar os acontecimentos. Acho que temos que mudar muita coisa em nossa cidade. Não é possível continuar acontecendo ataques pessoais, mentiras, calunias, difamação, "ouvi dizer", deixando para um segundo plano o interesse real do município. O interesse pessoal parece que sempre está à frente de tudo. Será que não temos pessoas sérias, comprometidas? Eu sei que é difícil mudar os hábitos e o perfil do político brasileiro. É um sonho? Depende dos eleitores. A imprensa, por sua vez, acaba fomentando as intrigas e também tem seu papel importante nas mudanças que as pessoas, do bem, almejam.

Bem Nino, acho que me empolguei e escrevi demais. Não tenho nada pessoal com ninguém, mas sim o direito de escolher com quem conviver, seja no âmbito profissional, social e político. Você me conhece bem e sabe que o que estou lhe escrevendo é verdade. Desafio quem prove o contrário!

 


OPINIÃO DO PCI: A incursão na política exige a disponibilidade para conviver com as diferenças, enfrentar as ondas de interesses de qualquer natureza, conviver com o choque de poder e, principalmente, equilibrar-se nas puxadas de tapetes, sobressair-se diante da arrogância e da prepotência. Mas jamais se deve perder o espírito coletivo, o desejo de acertar e a vontade de conversar.

Ao tomar conhecimento das notas no Dropes, a atitude de Luiz Domingues foi correta. “Eu não concordo com o que foi publicado, não foi isso que aconteceu”, aceitou de imediato fazer as devidas considerações para desconstruir aquilo que, para ele, jamais deveria ter sido dito por alguém. Mas mostrou entender o papel do PCI. Contribuiu do jeito que se espera de uma pessoa civilizada, dotada de inteligência e do gosto pela diversidade que tanto valoriza a raça humana.

Fonte: Da Redação do PCI

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