Itapira
Por que a vida aqui,
cobra o que não posso dar.
Preciso ir, e ir para Itapira,
Buscar leito, que o meu lugar,
Já não mais me ousa o desafio...
Preciso ir para Itapira, buscar
Minha poesia, de todas a melhor...
Poesia, de minha agora Itapira,
A poesia e a Itapira
De meu lugar...
Mocidade
Ah, inocente mocidade!
Fugaz na memória caudalosa,
Dos trajetos idos,
Sem mais nem menos vividos,
Vem à volta das cocadas!
Ah, delas afinal de que tanto sinto,
E não minto, que só me apraz
A casta saudade...
Das cocadas pueris,
Das aveninas marginais,
Das árvores em escalada,
Restitui-me agora,
A jornada perdida,
Dos meus sonhos,
De garoto adormecido.
Luiz Felipe Nobre Braga, advogado no escritório Campanini Advogados, professor e autor de livros e artigos sobre Direito, Educação e Filosofia. Contato:
[email protected]