A história das mulheres no esporte e a polêmica sobre a prática de atividade esportiva por mulheres é tão antiga quanto à dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições.
No primeiro item do regulamento Olímpico estava o veto às mulheres, que proibia a participação delas em qualquer modalidade. As mudanças foram lentas e vários séculos se passaram até que as mulheres começassem a conquistar o direito de praticar alguns esportes.
Segundo estudiosos, o próprio Barão de Coubertin, um dos idealizadores dos jogos, era contrário à participação feminina por considerar que as mulheres poderiam vulgarizar esse terreno tão recheado de honras e conquistas.
Apesar dos esforços em manter as mulheres fora das competições, cabe registrar que, em 1896, houve uma competidora extra-oficial na maratona. Stamati Revithi, grega, fez o trajeto de 42 km, sendo que a última volta aconteceu fora do estádio porque a entrada lhe foi proibida. No âmbito das provas olímpicas, talvez esta tenha sido a primeira mulher a enfrentar as barreiras da tradição esportiva na era moderna.
Apesar de ser falado pouco da participação feminina na história do esporte ela existiu e protagonizou vários feitos durante essa trajetória. O fato de não serem notadas quando comparadas aos homens, não significa afirmar que não tenham existido ou que estiveram restringidas a determinadas atividades físicas.
A história do esporte mundial se fez e se faz também pela participação feminina! Alguém discorda?
Até a próxima!
Luizinho Domingues “Pasté”
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