Objetivos: - Adaptação ao meio líquido - Mobilização em direções diversas - Mergulho simples com controle de respiração - Equilíbrio em base móvel
Neste primeiro contato com o meio, o bebê deve receber estimulação e adaptação em um reconhecimento do ambiente, sentir o contato da pele com a água, sentir a temperatura e poder desenvolver percepção na alteração da direção e sentido.
Quanto mais solto e livre o bebê sentir-se com segurança mais facilmente poderá avançar nas fases do ensinamento.
Flutuação em decúbito ventral com o auxílio do acompanhante.
O bebê deve ser estimulado a se movimentar em pegar objetos e sentir que também pode interagir com o meio.
Flutuando de barriga para baixo o controle da cervical é testado e estimulado desenvolvendo a possibilidade de tirar o rosto da água para respirar quando desejar.
No entanto ainda não é o momento de submergir com o bebê, apenas passear com o rosto próximo a superfície. Neste momento também é interessante que se estimule a mudança de decúbito, (barriguinha para cima, barriguinha para baixo). Dependendo a idade do bebê. Veja livros sobre o desenvolvimento motor de bebês.
Assoprar a água e aceitar os respingos.
Estimulado pelo acompanhante ele irá ser incitado em soprar a água e os respingos que se dirigirão até seu rosto estimularão o reflexo do mergulho. O rosto possui muitas terminações nervosas e para que seja imerso é necessário que o bebê sinta-se seguro e com estes receptores acostumados ao spray de água no rosto.
Flutuação em decúbito dorsal com o auxílio do acompanhante.
Controlar a cervical e sentir qual musculatura pode relaxar e qual poderá contrair para se manter, este é o objetivo deste exercício. O acompanhante deve movimentar os membros inferiores e os bracinho e flutuar o máximo possível o corpinho do bebê, com apoio apenas no centro de flutuação.
Equilíbrio sobre o tapete de EVA.
Este exercício serve para desenvolver o equilíbrio e dar percepção da inconstância que é o meio líquido e também para que possa se sentir livre sem o contato do acompanhante. O acompanhante deve mobilizar, em princípio suavemente e depois caoticamente o tapete, até a possibilidade de controle de equilíbrio do bebê..
Mergulho acompanhado: Mergulho abraçado com o professor próximo a superfície em uma pequena distancia, que deverá ser aumentada com a capacidade do bebê.
Mergulho longo: O professor mergulha o bebê na direção do acompanhante e ele o recebe na superfície.
Este exercício é o final da primeira fase no ensino da natação de bebês e serve para se classificar o nadador para o próximo nível. Distante cerca de um metro a um metro e meio, o instrutor pega embalo com o corpinho do bebê e o projeta em direção do acompanhante.
Portanto, após esta fase, é só dar continuidade ao processo e à seqüência pedagógica indicada, procurar sempre que possível colocar o seu bebê em contato com o meio líquido visando um desenvolvimento sem traumas e excepcionalmente saudável.
Até a próxima!
Luizinho Domingues “Pasté”