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30/03/2012 | Luizinho Domingues: Jogos Olimpícos da Era Moderna
Dando continuidade aos nossos artigos sobre a História dos Jogos Olímpicos, vamos destacar o início dos Jogos Olímpicos da Era Moderna e que teve como principal idealizador e organizador o francês Pierre de Coubertin.
 
Apesar de ter estudado Ciência Política e seguido a carreira militar, o negócio de Pierre de Coubertin era mesmo educacional. Disposto a reformar o sistema educacional da França, Pierre de Coubertin viu no esporte e nos ideais olímpicos gregos, uma fonte de inspiração para o aperfeiçoamento do ser humano.
 
No dia 23 de junho de 1894, durante um congresso de educação e pedagogia, Coubertin defendeu a criação de um órgão internacional que unificasse as diferentes disciplinas esportivas e que promovesse a realização de uma competição internacional entre atletas amadores, de quatro em quatro anos. A intenção de Coubertin era ampliar para o mundo o que já havia acontecido na Grécia Antiga.
 
A idéia foi prontamente aceita pelos 13 delegados de países presentes no congresso e naquele mesmo dia foi criado o COI (Comitê Olímpico Internacional). Também em 23 de junho de 1894 decidiu-se que os I Jogos Olímpicos da Era Moderna, como passaram a ser chamados, aconteceriam dois anos depois, em 1896, na Grécia.
 
O lema dos Jogos Olímpicos da Era Moderna passou a ser: “O importante é competir”.
 
A primeira edição das Olimpíadas modernas foi marcada para a primavera de 1896, em Atenas, após o rei Jorge I ceder a cidade para a realização dos Jogos. A Grécia, porém, passava por uma grave crise financeira e os Jogos Olímpicos daquele ano só aconteceram graças a uma generosa contribuição do bilionário arquiteto egípcio Georgios Averoff.
 
No dia 6 de janeiro de 1896, finalmente a chama olímpica brilhou novamente. Recomeçavam os Jogos Olímpicos, com a presença de 13 países e 311 atletas.
 
O Barão de Coubertin gastou praticamente toda sua fortuna para colocar em prática o sonho dos Jogos Olímpicos. Morreu pobre e isolado, em 2 de setembro de 1937, em Genebra, na Suíça. Como forma de reconhecimento, seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje em um mausoléu.
 
Continuaremos na próxima edição.
 
Até lá!
 
Luizinho Domingues “Pasté”
Fonte: Luizinho Domingues

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