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01/04/2012 | Luizinho Domingues: Símbolos Olímpicos

Existem alguns símbolos que são “a cara” dos Jogos Olímpicos. Dentre eles podemos destacar, os aros, ou como alguns preferem definir, a bandeira, o lema, a tocha, o hino, a mascote, o juramento e a tão almejada medalha. 

 

 
 
 
Os Arcos Olímpicos- Este talvez seja o mais forte símbolo olímpico. 
 
 Os cinco aros interligados, nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho representam a união dos cinco continentes, e pelo menos uma de suas seis cores (aqui vale também o branco, cor de fundo da bandeira), está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao COI. Quem foi o idealizador dos aros? Ele – Barão Pierre de Coubertin. Os aros existem desde 1913 e posteriormente, também passaram a ser a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional. 
 
 
 
 
Comitê Olímpico Brasileiro - Foi criado em 8 de junho de 1914 e foi o primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul. Porém, mesmo antes de existir um “comitê nacional” o esporte brasileiro já era visto com bons olhos. Em 1913, o brasileiro Raul Paranhos do Rio Branco foi eleito membro do COI. 
 
O esporte brasileiro sentiu na pele o gostinho desse reconhecimento mesmo, em 1920, quando veio o primeiro convite para que o Brasil participasse dos Jogos Olímpicos de Antuérpia. 
 
E já que estamos falando em aros, o O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) tem como logomarca os aros olímpicos e a bandeira do Brasil!
 
A Tocha- Este é um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos. Não dá para não se arrepiar. A tocha, que até então já percorreu diversos países sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus respectivos países, chega finalmente à pira olímpica.
 
Inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos, a tocha apareceu pela primeira vez na Era Moderna dos Jogos Olímpicos, em Berlim, 1936, idealizada pelo alemão Carls Diem.
 
O Lema- O lema olímpico é: Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte – em latim). Esta definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico. O lema traz em si a idéia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.
 
A Mascote- As mascotes fazem parte do “merchandising” das Olimpíadas. A primeira delas apareceu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, na França. Desde então, as mascotes caíram no gosto das crianças e adultos, tornando-se símbolos bastante populares das Olimpíadas.
 
A idéia principal da mascote é criar um vínculo afetivo com o público. Além disso, elas normalmente apresentam um tema relacionado à cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos. Algumas mascotes ficaram realmente muito famosas, como o urso Misha, mascote dos Jogos de Moscou em 1980, que chegou até mesmo a chorar no fim dos Jogos. Os Jogos de Pequim, contarão com nada menos do que cinco mascotes, cada uma representando um anel da bandeira olímpica. 
 
O Hino- O hino foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico grego, Cositis Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.
 
O Juramento- "Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".
 
O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de abertura pela primeira vez, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, pelo esgrimista belga Victor Boin. Desde então, o juramento dos atletas é sempre feito por um atleta anfitrião.
 
A medalha- Toda medalha olímpica de premiação (ouro, prata ou bronze) deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. A medalha de 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo. Além disso, todos os atletas e oficiais, recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê organizador local.
 
Continuaremos na próxima oportunidade.
 
Até lá!
 
Luizinho Domingues “PASTÉ”
 
Fonte: Luizinho Domingues

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