A Escola Elvira Santos de Oliveira tem o maior contingente de eleitores. As 17 seções da escola abrigam 7.656 eleitores. ACreche Municipal Vereador Francisco Rovaris, no bairro Braz Cavenaghi, tem apenas duas seções e 468 eleitores. A votação começa às 8h00 e termina pontualmente às 17h00, quando as urnas serão lacradas. Ao todo serão mobilizados 805 mesários, 49 membros de apoio e seis integrantes da junta apuradora, além da força policial.

 

A juíza eleitoral Hélia Regina Pichotano disse que a apuração deverá ser concluída rapidamente. “Acredito que até por volta das 20h00 tenhamos encaminhado todas as informações para o TRE”, acredita. Com base nos boletins que serão emitidos, será possível a apuração paralela com resultados próximos ao oficial antes da totalização pelo TRE.

 

A magistrada fez a verificação das urnas na tarde de ontem, em companhia dos colaboradores do Cartório Eleitoral. Ela escolheu uma entre 141 urnas para realizar uma aferição total. Escolheu a urna de número 27, da Escola Júlio Mesquita. Em companhia do chefe do cartório eleitoral local, Paulo Roberto do Nascimento e do analista judiciário do TRE, Fábio Siscari de Andrade, a juiza verificou o funcionamento da urna, a partir da retirada do lacre oficial, substituição do dispositivo que contém armazenadas todas as informações da referida urna por um outro especialmente disponibilizado para a tarefa de checagem dos equipamentos e em questão de minutos acessou a listagem de candidatos, começando pelos candidatos a presidente, passando pelos candidatos ao governo de São Paulo, ao Senado e, finalmente, acessou um por um os candidatos da cidade.

 

Tudo funcionou corretamente. Segundo Siscari, em caso de pane em alguma seção eleitoral, existe todo um procedimento que permitirá sua substituição em pouco tempo. A magistrada reafirmou sua confiança no sistema de urna eletrônica. “É algo tão complexo e cercado de inúmeros cuidados que não existe possibilidade de qualquer tipo de fraude”, garantiu.

 

Ao final da aferição, pediu que os órgãos de imprensa divulgassem uma orientação que havia recebido de última hora do TRE, com relação à proibição de se adentrar à cabine de votação com telefones celulares e câmeras fotográficas. “Trata-se de uma garantia da inviolabilidade do voto. Existem pessoas que gostam de fotografar o voto como espécie de comprovação de que votou em determinada pessoa. Isso é proibido”, reforçou.

 

Paulo César e Nilza e a juiza Hélia Regina Pichotano