A Secretaria de Saúde do Município caprichou no acolhimento de oito profissionais da área médica designados para atuar no município nos próximos três anos pelo Ministério da Saúde, dentro do programa Mais Médicos. A secretária de Saúde, Rosa Ângela Iamarino, fez questão de ir até São Paulo, onde foi realizada cerimônia de atribuição de cerca de 700 médicos para atuarem em cerca de 280 municípios paulistas que tiveram cadastro efetivado no programa. No caso de Itapira, este cadastro foi formalizado em agosto do ano passado, habilitando a cidade a receber profissionais da segunda etapa do programa.
A comitiva chegou a Itapira pontualmente às 15h55 na Casa da Cultura João Torrecillas Filho, onde aguardavam sua chegadadiversos servidores da área da saúde e outros setores da prefeitura e vereadores. O prefeito José Natalino Paganini (PSDB), assim que avisado, compareceu em seguida. Presente também o empresário José Roberto Prado, presidente do Conselho Municipal de Saúde.
Após um rápido discurso proferido pelo presidente da Câmara, o vereador Carlos Alberto Sartori (PSDB), pelo prefeito Paganini e pela secretária de Saúde,os oitos profissionais se apresentaram ao público: KeniaZeyCórdoss; Laritza Alarcón Ortiz, Rachelys Pérez Arango, Daykenis AltimónIgarza; Yolexia Calzada Medina, Lionis López Bolino, Marcos Jésus S. Suárez e Joaquim Velazco Diaz.
Em seguida foi exibido um material audiovisualmostrando particularidades do município ao grupo de médicos, precedido de um voto de boas vindas oferecido pelo médico Luiz Otávio Barros Vieira, diretor-clínico do Hospital Municipal. Rosa Iamarino reiterou o que já havia dito por ocasião do anúncio da chegada dos médicos, ou seja,irão atuar em oito UBS (Unidades Básicas de Saúde), cinco na zona urbana e três na zona rural.
Segundo Rosa, antes de serem efetivamente incluídos dentro do Programa Saúde da Família estes profissionais passarão por um período de adaptação, de acordo com o exigido pelo Ministério da Saúde. “Sinceramente ainda não sei quando eles estarão integrados às tarefas que lhes foram atribuídas” , disse. Todos eles terão que cumprir 32 horas semanais de trabalho e receberão auxílio moradia e vale-refeição do governo municipal, contrapartida que fica a cargo dos municípios que aderem ao programa. O governo federal se incumbe de pagar os salários, estimados em torno de R$ 10 mil ao mês, mas que no caso dos médicos cubanos é revertido a maior parte para o governo daquele país.
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