Os médicos que atendem em planos de saúde interromperam consultas e outros procedimentos eletivos durante 24 horas em 12 estados da federação nesta quarta-feira (25). O protesto está sendo realizando no Acre, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte; na Bahia, Paraíba e Minas Gerais e em Pernambuco, Santa Catarina e Sergipe.
Em Brasília, a mobilização começou na noite de ontem (24), quando os médicos acenderam 600 velas em frente ao Congresso. A movimentação teve continuidade na manhã de hoje com a distribuição de panfletos explicativos na rodoviária do Plano Piloto. Segundo os profissionais, é necessário que se faça uma reforma na gestão da saúde suplementar no país.
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda, disse que as mobilizações da categoria buscam assegurar o cumprimento de suas reivindicações.
“O reajuste salarial só ocorre quando há conflito e mobilização, como a [paralisação dos médicos] que está acontecendo hoje. Não existe uma relação contratual que preveja isto de forma eficiente, por isso estamos reivindicando junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma contratualização entre médicos e operadoras”, disse.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que, dentre as reclamações, existe um número significativo de planos que se recusam a negociar as reposições acumuladas dos honorários que são pagos aos médicos.
De acordo com as lideranças do movimento, os pacientes não serão prejudicados com a mobilização dos médicos. As consultas serão remarcadas posteriormente e não haverá paralisação nos atendimentos de casos de emergência.
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