M.L., 32, foi libertado por falta de provas. As provas levantadas pela Delegacia da Mulher,
sob a coordenação de Nagya Cássia de Andrade não foram suficientes para manter o suspeito
atrás das grades por mais tempo. A fragilidade dos indícios baseada nos três reconhecimenos
dos olhos e da voz do suposto agressor não foi suficiente para rechaçar os argumentos do
advogado da defesa, Marcos Nogueira.
Das roupas apreendidas, nenhuma foi reconhecida pelas vítimas, e, tampouco, nenhuma deve ter
apresentado indícios de espermas, suor, liquidos de qualquer natureza que pudessem levar convicção
à justiça, desde que esses testes tenham sido realizados.
Outro ponto que pesou na decisão de libertar o acusado foi uma fita gravada que acusava a entrada à noite
e a saída de manhã da casa em que mora, na noite do último atentado, propiciando-lhe um excelente álibe.
Diante dos dissabores que M.L. passou na prisão e dos estragos no seu nome e imagem, espera-se da parte
dele investidas contra o Estado. Buscará a reparação moral e indenização financeira.