Uma pesquisa publicada na revista médica "The Lancet Diabetes & Endocrinology" aponta que a perda de peso em qualquer idade na vida adulta pode levar a benefícios vasculares e cardíacos em longo prazo. O estudo examinou o impacto do estilo de vida sobre os fatores de risco cardiovasculares em um grupo de homens e mulheres britânicos, acompanhados desde seu nascimento, em 1946, mostrando que a maior exposição ao excesso de gordura corporal aumenta os problemas cardiovasculares. Mas, pela primeira vez, os dados também apontaram que quem "desce" um nível na escala do IMC (Índice de Massa Corporal) - de obeso para sobrepeso, por exemplo - em qualquer momento da vida adulta, mesmo que o peso seja recuperado depois, pode reduzir os problemas cardiovasculares no futuro.
O que assustou durante o estudo foi que apenas 2% dos participantes do estudo tiveram uma redução sustentada do IMC (ou seja, não recuperaram o peso depois) isso, segundo os autores, mostra a importância de manter o peso e prevenir o ganho dos quilos perdidos como prioridade de saúde pública.
Muitos emagrecem através de regimes milagrosos, mas após alcançarem o tão sonhado objetivo perdem-se em meio às tentações e acabam saindo facilmente do estilo de vida regrado. Efeito sanfona é o ato de engordar e emagrecer repetidas vezes. Esse efeito normalmente acontece após dietas muito restritivas, pois a pessoa não agüenta manter por muito tempo essa alimentação e volta a comer em excesso, voltando de novo ao peso indesejado. Pessoas que não mudam seus hábitos alimentares inadequados e acabam retornando aos seus pesos. Após tantas oscilações de peso, o organismo acaba criando maior resistência a emagrecer e manter o peso desejado se torna cada vez mais difícil.
Observa-se um dilema: emagrecer em qualquer época da vida adulta pode reduzir problemas cardiovasculares, porém, caso esse peso seja conquistado novamente, ocasionando o efeito sanfona, os riscos são enormes: as pessoas estão propensas a desenvolver males como aumento do colesterol ruim, hipertensão, diabetes, infarto e derrame.
Para evitar problemas futuros, é necessário como tudo na vida encontrar um equilíbrio. Sentir-se bem em seu próprio corpo é fundamental para o autoconhecimento, idealizar um corpo não é saudável já que os padrões genéticos e pessoais de cada um devem ser respeitados. Se apenas 2% daqueles que emagrecem conseguem manter o IMC normal, isso mostra um problema não impossível de ser tratado fazer atividades físicas, comer de forma balanceada, consultar um nutricionista antes de participar de dietas muito restritivas são meios básicos para conseguir o tal equilíbrio.
Milton Antonio Leitão – CRF SP 11972 – É Farmacêutico-Bioquimico. Consultor técnico da Farmácia Formula Athiva.
Uma pesquisa publicada na revista médica "The Lancet Diabetes & Endocrinology" aponta que a perda de peso em qualquer idade na vida adulta pode levar a benefícios vasculares e cardíacos em longo prazo. O estudo examinou o impacto do estilo de vida sobre os fatores de risco cardiovasculares em um grupo de homens e mulheres britânicos, acompanhados desde seu nascimento, em 1946, mostrando que a maior exposição ao excesso de gordura corporal aumenta os problemas cardiovasculares. Mas, pela primeira vez, os dados também apontaram que quem "desce" um nível na escala do IMC (Índice de Massa Corporal) - de obeso para sobrepeso, por exemplo - em qualquer momento da vida adulta, mesmo que o peso seja recuperado depois, pode reduzir os problemas cardiovasculares no futuro.
O que assustou durante o estudo foi que apenas 2% dos participantes do estudo tiveram uma redução sustentada do IMC (ou seja, não recuperaram o peso depois) isso, segundo os autores, mostra a importância de manter o peso e prevenir o ganho dos quilos perdidos como prioridade de saúde pública.
Muitos emagrecem através de regimes milagrosos, mas após alcançarem o tão sonhado objetivo perdem-se em meio às tentações e acabam saindo facilmente do estilo de vida regrado. Efeito sanfona é o ato de engordar e emagrecer repetidas vezes. Esse efeito normalmente acontece após dietas muito restritivas, pois a pessoa não agüenta manter por muito tempo essa alimentação e volta a comer em excesso, voltando de novo ao peso indesejado. Pessoas que não mudam seus hábitos alimentares inadequados e acabam retornando aos seus pesos. Após tantas oscilações de peso, o organismo acaba criando maior resistência a emagrecer e manter o peso desejado se torna cada vez mais difícil.
Observa-se um dilema: emagrecer em qualquer época da vida adulta pode reduzir problemas cardiovasculares, porém, caso esse peso seja conquistado novamente, ocasionando o efeito sanfona, os riscos são enormes: as pessoas estão propensas a desenvolver males como aumento do colesterol ruim, hipertensão, diabetes, infarto e derrame.
Para evitar problemas futuros, é necessário como tudo na vida encontrar um equilíbrio. Sentir-se bem em seu próprio corpo é fundamental para o autoconhecimento, idealizar um corpo não é saudável já que os padrões genéticos e pessoais de cada um devem ser respeitados. Se apenas 2% daqueles que emagrecem conseguem manter o IMC normal, isso mostra um problema não impossível de ser tratado fazer atividades físicas, comer de forma balanceada, consultar um nutricionista antes de participar de dietas muito restritivas são meios básicos para conseguir o tal equilíbrio.
Milton Antonio Leitão – CRF SP 11972 – É Farmacêutico-Bioquimico. Consultor técnico da Farmácia Formula Athiva.