Está chegando à primavera/ verão e como de costume, voltam à tona as discussões e alertas a cerca do câncer de pele e outras doenças causadas pela exposição solar. A exposição ao sol,mais frequente nesta época do ano, estimula as campanhas de prevenção à doença e as.pessoas tendem a ficar mais atentas a alguns sintomas. Mas não é só neste período emque estamos sujeitos aos efeitos danosos do sol. No Brasil, principalmente no Nordeste,os índices de radiação ultravioleta (UV) são elevados todo o ano, e por isso deveriahaver uma campanha permanente de esclarecimento visando à redução dos casos de câncer de pele.
A primavera/verão, certamente, é uma das estações do ano mais aguardadas, pois combina perfeitamente com diversão, férias e alto astral. É a época do ano mais indicada para aproveitar tudo o que a vida tem de bom para oferecer: praias, parques, piscinas e muito mais. Entretanto, para que seja possível desfrutar de todas essas possibilidades que a estação mais quente do ano oferece, é preciso seguir alguns cuidados com a saúde e com o corpo, como por exemplo: manter o corpo hidratado, usar protetor solar e fazer alimentações leves, sem muita gordura e caloria, são alguns deles.
E caso essas precauções não sejam tomadas, consequências como desidratação, desmaios e até graves queimaduras decorrentes do sol podem surgir, atrapalhando a vida de quem gostaria de aproveitar essa época tão esperada. Uma vez que a primavera/verão é uma estação que exige cuidados com a saúde e com a pele. O calor proporciona condições ideais para a ocorrência de sintomas e doenças que podem abalar o bem-estar físico. Os mais comuns são aqueles que levam a perda de líquidos como a desidratação.
O período também colabora para caso de insolação e até um possível câncer de pele.
Com pressa para ficar bronzeada, sendo este um padrão de beleza imposto pela sociedade, muitas vezes ocorre o efeito inverso. Tomar sol demais e deixar a pele desprotegida pode causar desidratação. Ela ocorre de duas formas: quando o corpo elimina muito liquido e sais minerais através da transpiração excessiva e pela ingestão de alimentos contaminados ou mal conservados que causam o vômito e a diarréia.
Outros sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, temperatura do corpo, mal-estar e vômitos. Sem contar o envelhecimento precoce e o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver câncer de pele, no caso de haver queimadura.
Para pegar um bronzeado e não prejudicar a pele e a saúde, deve-se: não tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), e não fazer exercícios físicos nesse horário.
É aconselhado também, tomar cerca de dois a três litros de água por dia, e usar protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição do sol, repetindo a aplicação a cada duas horas.
O protetor solar é o melhor amigo, não só no verão. Cuidar da pele é essencial, pois com o aquecimento global, o calor tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, fazendo com que o uso de protetor solar seja indispensável antes mesmo de sair de
casa. Seu uso não é mais indicado apenas para os dias de praia ou piscina. O protetor solar deve ser usado diariamente, principalmente por quem possui a pele muito branca. Assim, a primavera/verão e qualquer outra estação do ano serão bem aproveitados, com saúde garantida ao longo de todo o ano.
Milton Antonio Leitão.
É Farmacêutico-Bioquímico – CRFSP 11972. Título de especialista de manipulação de Fórmulas Alopáticas. Pós Graduado em MBA – Gestão Estratégica em Farmácias. Pós Graduando em Saúde Pública. Diretor das Farmácias Formulativa Mil. Itapira, Mogi Mirim.
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