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Itapira, 28 de Setembro de 2024
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15/07/2016 | Ministro da Saúde diz que não incentiva aumento de impostos para financiar setor
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Objetivo é "fazer mais com os mesmos recursos", afirma  Ricardo  Barros  Arquivo/Agência  Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou hoje (15) que não incentiva o governo a aumentar os impostos para o financiamento do setor.

?Eu não vou patrocinar, dentro do governo, uma tentativa de que a área da saúde seja o oásis e o resto seja o deserto, porque não vai funcionar. O governo é um só, e nós temos que conviver, disputando, dentro das prioridades do governo, a fatia da saúde?, disse Barros, que participou nesta sexta-feira de debate com dirigentes de entidades médicas de todo o país na sede da Associação Médica Brasileira, em São Paulo.

Segundo o ministro, o objetivo é ?fazer mais com os mesmos recursos?, tomando medidas para reduzir o desperdício. Barros deu como exemplo o caso de centenas de unidades de pronto-atendimento (UPA) que foram concluídas e equipadas e estão fora de uso.

Informatização

De acordo com o ministro, a informatização da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) será a prioridade número 1 do governo, que, com isso, espera reduzir a corrupção. ?A informação é inimiga da fraude. Com informatização, alguém vai perder uma boquinha com desvio de medicamentos, de insumos da saúde. Isso tudo vai acabar?, afirmou.

Com o sistema, que usará biometria, os usuários serão identificados pelo CPF, o que facilitará a compensação automática dos custos quando um usuário de plano de saúde usar o SUS. Os atendimentos a pessoas estrangeiras, que, a cada consulta, geram um novo número do SUS, também serão resolvidos com a informatização.

Gastos com exames

Barros disse que o SUS precisa reduzir o desperdício com a realização de exames, já que 50% deles sequer são retirados pelos pacientes e 80% dão resultado normal. ?Temos que mudar a cultura do brasileiro de que, se não sair com pedido de exame, não fez a consulta. Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários, só para satisfazer a pessoa que quer achar que foi bem atendida no posto de saúde.?

Para o ministro, a telemedicina, pé alternativa para diminuir gastos com viagens de pacientes, que precisam se deslocar de cidades pequenas do interior para os grandes centros, onde é possível o diagnóstico. ?As pessoas viajam demais para ter atendimento de saúde. A medicina tem que ir para perto das pessoas?, acrescentou.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-07/ministro-da-saude-diz-que-nao-incentiva-aumento-de-impostos-para-financiarFernanda Cruz ? Repórter da Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

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