O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse hoje (5) que o "governo está sempre em estado de atenção e preocupação? com a economia ao responder sobre a piora na projeção de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, este ano e para 2017.
?2017 é um longo ano, ainda temos tempo para trabalhar e garantir esse crescimento. O governo está sempre em estado de atenção e preocupação com a economia. Não é o indicador de uma semana que muda a nossa situação?, afirmou o ministro, após participar da abertura da 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais, no Rio de Janeiro.
?Nós desejamos que a economia se recupere o mais rapidamente e fortemente possível. Mas é preciso que tenhamos a compreensão de que nós estamos num processo longo de deterioração da economia. Recuperar essa economia demandará esforços grandes e decisivos do governo que estão sendo feitos tanto na área fiscal quanto na área das regulamentações?, acrescentou.
Oliveira negou que esteja preparando algum pacote de medidas para acelerar a retomada econômica. ?Não estamos preparando pacotes, O que temos é uma ação de governo, que já implementou várias medidas e ações e que naturalmente continuará atuando dessa maneira, trazendo propostas, alterando a legislação quando necessário, que abrem espaço para o desenvolvimento da economia?.
Entre as ações tomadas pelo governo, o ministro citou a desregulamentação no setor de petróleo para atrair investimentos, a retomada do processo de privatização de empresas deficitárias, o lançamento de programas de parceria público-privada com a concessão de diversas áreas de infraestrutura, como os editais para a concessão de quatro aeroportos.
O ministro reconheceu que o país atravessa ?grandes? desafios. ?O Brasil não sofre restrição de ordem externa, mas os problemas são de ordem interna. O primeiro passo é a disciplina e a transparência fiscal com elementos importantes como a PEC que limita os gastos do governo, na sequência, talvez até hoje mesmo, o início do processo da reforma da Previdência, e um processo detalhado de avaliação das despesas públicas do governo federal, com a revisão do auxílio doença?, disse, no evento.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/ministro-diz-que-governo-esta-em-estado-de-atencao-e-preocupacao-comAna Cristina Campos ? Repórter da Agência BrasilComentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.