A missão de observadores da Liga Árabe (formada por 23 nações) conclui hoje (19) os trabalhos na Síria. O grupo chegou ao país em dezembro com o objetivo de monitorar a onda de violência na região, que completa um ano em março. Alguns integrantes do grupo, no entanto, devem continuar na Síria mesmo após o fim do mandato.
O chefe da missão está preparando um relatório que será discutido em uma reunião especial de líderes árabes no próximo sábado (21). O governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, quer que a missão continue no país.
Porém, ativistas de oposição reclamam que o grupo fracassou na sua avaliação e exigem a presença do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Segundo os manifestantes, 20 pessoas morreram ontem (18) na cidade de Homs, no Norte da Síria, em choques com tropas do governo.
A estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é que cerca de 5 mil pessoas tenham sido mortas em quase um ano de conflitos. Há ainda comprovações de violação de direitos humanos – torturas, prisões políticas e agressões contra crianças. Assad nega as acusações.
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