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Itapira, 20 de Janeiro de 2025
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03/12/2011 | Munhoz lança a pré-candidatura de José Natalino Paganini

 


 
Realizou-se nesta sexta-feira, 2 de dezembro, no final da tarde, a reunião do grupo liderado pelo deputado Barros Munhoz que documentou a decisão de lançar José Natalino Paganini como pré-candidato de um frente formada por treze partidos. 

Cerca de duzentas pessoas, entre dirigentes partidários, possíveis candidatos, filiados e simpatizantes. O clima foi de festa.

 Os interesses de Itapira acima de tudo.

Munhoz decidiu não ser candidato a prefeito, apesar dos fortes apelos que vem recebendo da população desde a estrondosa votação local em 2010.  Optou pelo que era melhor para Itapira. “A decisão é a favor de Itapira. Mas, eu poderei fazer muito mais, estando lá, se nós tivermos aqui um companheiro que não faça esse jogo de não querer ajuda do deputado da cidade”, disse.

 Não quer nenhum gato mandado. Não quer que Itapira fique sob os seus pés.

 Munhoz foi taxativo: ”Eu não tenho a intenção de mandar em Itapira. Não tenho a intenção de ter alguém aqui que obedeça as minhas ordens.”

Munhoz esclareceu aos incrédulos que ele não tem tempo físico, nem tempo material,  para cuidar da cidade. Estando em São Paulo, seria um negócio absolutamente impossível, acompanhar o dia a dia da cidade. Ele quer um prefeito que tenha iniciativa, idéias, que ouça o povo e que vá a São Paulo cobrar, que use a força do mandato, que não tenha restrições para conversar, trocar idéias com o deputado da cidade. E concluiu: “Perdemos sete, caminhamos para o oitavo. Não podemos perder mais quatro anos”.

Chega de estagnação. Itapira precisa de progresso, de desenvolvimento. 

Munhoz lamentou a dor de ver Mogi-Mirim recebendo a Data Center do Itaú, usando a força dele, sem poder fazer coisa parecida para Itapira e sentenciou: “é obvio que aqui nós assistimos uma paralisação muito grande, do progresso, do desenvolvimento. Não é possível que nenhuma empresa não tenha querido vir para Itapira, nesses sete anos. Em todo lugar, houve desenvolvimento, até porque o país cresceu, o país se desenvolveu nesse período, viveu um momento excepcional.”

 O processo de escolha.

Munhoz explicou como é difícil chegar ao candidato a prefeito. O grupo dispõe de inúmeros nomes que poderiam sair candidato, ganhar a eleição e ser um excelente prefeito. Mas antes é preciso que as pessoas aceitem o desafio. Muitos não puderam aceitar pela situação pessoal ou pela situação empresarial. Tem aqueles que não querem se envolver com política. E destacou, “então você tem que ter alguém, que seja capaz de ganhar a eleição, seja capaz de governar, de unir o grupo, de ouvir a população, de fazer um bom trabalho, de se esforçar, de ser honesto, de ser correto e que tope e que queira.”

Para Munhoz, não é fácil disputar uma eleição, assim como não é fácil administrar. “É muito importante que a pessoa tenha a vocação, tenha ideal, tenha vontade e se disponha a partir para a luta.”

 Paganini não saiu do bolso do colete.

A indicação que recaiu sobre José Natalino Paganini vem sendo construída há quase dois anos. Vários nomes sugiram e o grupo todo esteve empenhado nessa construção, através de um processo saudável: “que é o processo democrático, ouvindo, conversando, dialogando, discutindo, assim caminhando até chegar no dia de hoje", disse Munhoz.

A montagem do time. A força de treze aliados.

Barros Munhoz esclareceu que apesar de nesses dois anos o assunto candidato a prefeito entrar na pauta - e que nem poderia ser diferente, segundo ele - a prioridade até o dia 30 de setembro de 2011 era buscar os possíveis candidatos a vereador. Formar uma boa aliança. E ela foi formada: PSDB, DEM, PMDB, PP, PPS, PR, PSC, PTC, PSB, PHS, PSD, PTB e o PRTB.

Entre tantos desencantos com a política. Uma ponta de esperança.

 Para Munhoz o mais importante na montagem do time veio com a informação da adesão de gente nova. Sessenta por cento dos possíveis candidatos a vereador no ano que vem, nunca disputaram uma eleição. “Eu acho isso fantástico, acho isso extraordinário, porque num momento de desencanto com a política nós aqui temos gente motivada a participar da política, e por quê? Porque querem o bem da cidade. E sabe que a cidade não está vivendo um bom momento.”

  Nadando em dinheiro, sem saber usar os recursos.

 Munhoz passou aos presentes os seguintes números: “terminamos 2004, o último ano do meu mandato, com uma arrecadação de ICMS de R$ 15 milhões. Este ano a prefeitura vai fechar o ano com uma arrecadação de R$ 40 milhões. O orçamento da prefeitura de 2004 era de R$ 73 milhões. De 2012 será de R$ 183 milhões, ou seja, 153%. São 100 milhões de reais num ano, praticamente, 10 milhões de reais por mês, a mais de arrecadação.” E perguntou: onde está isso? Alguém viu o benefício disso?

 Paganini é o nome.

 “É por tudo isso que precisamos nos empenhar. O Paganini foi o escolhido por todos nós, porque ele é honesto, ele é trabalhador, ele é ponderado, ele é idealista, alguém que milita num Lions Clube pelo tempo que ele milita, é porque é uma pessoa idealista, alguém que ajuda na direção de uma APAE, é idealista, alguém que participa da Maçonaria, é idealista, alguém que dirigiu um Sepin, o Serviço Evangélico de Proteção à Infância, é idealista. Alguém que é programado, que é organizado, que sabe esperar o momento certo, que sabe definir caminhos, metas e objetivos.

 Companheiro de trinta e cinco anos.

 Paganini é companheiro político de Barros Munhoz a trinta e cinco anos.  “Quando eu vim para Itapira, de volta, em 1976, fui candidato a prefeito. Paganini foi um dos que acreditou em mim. Desde aquela época, ganhando ou perdendo, com Zé Alair, com Kaka, em todas as vezes que nós participamos de eleições, ele esteve conosco.

  Animado e confiante na vitória.

 Munhoz declarou plena confiança na vitória de Paganini e no bom governo que ele fará. “Estou muito animado. Acho que ele merece o meu esforço, a minha dedicação. Eu não entro pra perder e vou batalhar, vou dar de mim. É a minha causa a eleição do Paganini.”

  Alerta! Não se ganha eleição antes da hora.

 Munhoz pediu aos colaboradores muito cuidado com o “já ganhou”. Lembrou da eleição que disputou com Alberto Mendes, em 1996. “Mendes estava com a eleição ganha. No dia da eleição ele foi almoçar no Nova Era. Ficou duas horas por lá. Depois foi tomar Whisky no sítio de não sei de quem. Disse que viria depois do fechamento das urnas para comemorar a vitória.” Deu no que deu.

 Faça de mim um instrumento da sua paz.

 Com uma frase atribuída a São Francisco, Munhoz disse que pede a Deus, todos os dias, para ser um instrumento da paz. “Nós lutamos muito, eu sei que a minha caminhada foi muito árdua, difícil. Eu sei que fiz muitos inimigos, inimigos odiosos, mas graças a Deus, eu não sei odiar, eu não tenho ódio de absolutamente ninguém. Eu não tenho nenhum desejo de vingança. Eu só quero ver a nossa Itapira bem. Eu não quero vê-la melhor que nenhuma outra, eu quero ve-la justa, fraterna, humana, solidária e feliz.”

Chamou todos à união.

 “Vamos nos unir, vamos dar as mãos, vamos partir para essa luta que vai ser dura, mas sem ódio, com amor no coração.”

Para Munhoz, Paganini tem esse condão, ele não é uma pessoa que gere ódio, que gere inveja, que gere disputa, que gere rivalidade. Quer aproveitar essa característica para unir, para fazer de Itapira uma cidade diferente, sem ódio, sem perseguição, sem picuinhas.

Chamado para falar, Paganini não acompanhou o ritmo, a velocidade, a temperara que Munhoz lhe entregou. Adotou um tom de conversa, como se abrisse ao diálogo com os presentes. Abandonou, naquele momento, o discurso político e abriu o coração.  

 

 A senha para uma grande jornada.

 Começou agradecendo à sua família, principalmente ao veredito formulado por sua esposa, depois de muitas discussões a respeito do assunto candidatura, ela sacramentou a decisão dele: “que Deus ilumine o seu caminho”.

 

 Ansiedade sob controle.

 Para Paganini as coisas devem acontecer, dia após dia, até chegar ao momento desejado. Contou que recebeu a aprovação familiar e logo depois, na sexta-feira, dia 11/11/2011, ligou para Munhoz entregando-lhe o nome e colocando-se à disposição do grupo. “Eu conheço esse grupo. Eu o acompanho nesses trinta e cinco anos de atividade em Itapira e toda nossa região. É muito bom ter o apoio do segundo político mais importante, mais influente, do maior estado da federação.”

Paganini explica a trilogia que marcará a sua campanha.

 “É o querer, e eu quero. É o gostar, e eu gosto. É o ter coragem, e isso eu estou com muita coragem. Graças as primeiras conversas que eu tive com a minha família, com os meus negócios, com Barros Munhoz e com todo grupo.” Paganini não deixou dúvidas: quer ser o próximo prefeito de Itapira.

Momento especial: responsabilidade, compromisso e comprometimento.

Paganini declarou que esta sexta-feira foi um momento muito especial na vida e da família dele. Mas reconheceu, trata-se de um momento de muita responsabilidade.

Mostrou ter conhecimento do compromisso que o grupo tem. Sabe que esperam dele a mesma competência e iniciativa que nortearam seus afazeres desde o futebol amador, profissional, terceiro setor, Maçonaria, Lions, ACEI e BrindArt.

Garantiu comprometimento a partir desse momento. Está comprometido com o querer, com o gostar e com a coragem.

Concluiu: “a partir de hoje iniciamos uma nova jornada. No futuro, será um momento especial para toda a cidade de Itapira.”

Só uma palavra. Só um nome.

Para encerrar a reunião, Munhoz motivou: “daqui para frente só existe uma palavra: Vitória. E um nome só: Paganini.”

 


 


 


 


 


 


 


 


 



 


 


 


 


 


 


 


Fonte: Da Redação do PCI

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