Aconteceu nesta segunda-feira, 22, o debate sobre a história de Itapira a partir das resistências dos trabalhadores promovido pelo Portal Cidade de Itapira e PSOL, na Câmara Municipal.

Previsto para iniciar às 19h30min, o debate deveria ser transmitido ao vivo pelo sistema de TV da Câmara Municipal e retransmitido pelo Portal Cidade de Itapira. Por motivos a serem apurados, o PCI foi informado, extraoficialmente, na última hora que o sistema de TV da câmara, via internet, não estaria disponível, conforme prometido. O curto espaço de tempo não permitiu que a TV PCI pudesse colher as imagens e som dentro do padrão de qualidade habitual. Felizmente, a TV Itapirense compareceu, gravou e colocará o debate na íntegra para que os internautas possam conferir (www.tvitapirense.com.br). Valerá a pena assistir.

O debate começou às 19h50min, seguiu com rigor o cronograma, terminando às 21h30min.  Flavio Mazetto fez a apresentação inicial, esclareceu as regras e passou imediatamente a palavra ao palestrante principal. O professor Ediano  Dionisio do Prado lançou o desafio para Itapira pensar a sua história sob o ponto de vista das classes trabalhadoras “os verdadeiros construtores da história do município”. Para Ediano os cronistas e memorialistas que publicaram e publicam seus textos nos jornais e livros reproduziram, sempre, a visão do poder econômico, transferindo à elite econômica a responsabilidade pelos grandes feitos, sem, contudo, referenciar a contribuição dos construtores principais: os trabalhadores.

Para contrapor a Ediano foram convidados  Helaine Cristina Marques de Oliveira,  Humberto Butti, Eric Apolinario, Leandro Henrique Sartori e Arlindo Bellini que deixaram visíveis as diferentes visões e anunciava um debate de verdade. E foi o que aconteceu. O tempo controlado acabou se transformando no grande censor da noite, não permitindo que as discussões fluíssem com mais naturalidade e complemento. A ideia dos organizadores, esse evento deveria se apresentar com um aperitivo, deixando o gostinho de “quero mais”.

Depois da fala de Ediano, os cinco convidados usaram três minutos, cada um, para os seus complementos. Na sequência, trinta minutos foram reservados para a participação do público.

No encerramento, o palestrante e convidados fizeram as considerações finais  que conduziram para o aprofundamento da história de Itapira e novos encontros deverão ser organizados.