O Universo sempre exerceu grande fascínio sobre a humanidade, em todas as eras. A perseguição em descobrir o que é e o que acontece acima das nossas cabeças, passando pela lua, rumo ao infinito provocou, também, a busca pelo conhecimento científico. Queríamos e queremos mais explicações. Houve um tempo, que toda e qualquer confabulação nessa área era visto como um atentado contra a religião, contra os dogmas católicos e contra Deus. A dúvida venceu e a fé de muitos não foi arranhada.
Eu sou fascinado pelo céu, principalmente à noite. Fiquei abobalhado quando descobri que aquele monte de estrelas brilhantes que os meus olhos vislumbravam não era do nosso tempo. O céu que a gente vê reproduz imagens que nos levam há milhões de anos. Intrigante! Eu ficava imaginando, por exemplo, se um planeta habitável distante 60 anos-luz da Terra, munido de um telescópio potente e de alta definição, apontado para Itapira, hoje enxergaria a minha rua no ano do meu nascimento. Quem sabe, filmaria a minha mãe passeando na calçada e eu, com três meses de idade, no colo dela. Imaginação possível? Parece-me que sim!
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