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Itapira, 11 de Janeiro de 2025
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15/01/2014 | Novo caso de raiva em bovinos reascende temor de contágio na região

  

O serviço de controle de zoonoses da Secretaria de Saúde do município divulgou nesta semana o resultado do exame realizado na carcaça de um boi encontrado morto neste início de ano no bairro da Ponte Preta e necropsiado pelo médico veterinário Rodri­go Silva Bertini no dia 04. Ele informou que o resultado do exame feito pelo Instituto Pas­teur apontou positivo para raiva animal. “O bovino teve início dos sintomas, provavelmente, no dia 01 deste mês, vindo a óbito no dia 04, data em que realizei a coleta. Encaminhei o material no dia 06 para análise no Instituto Pasteur. Trata-se do primeiro caso de Raiva em 2014”, relatou.

A ocorrência, segundo ele, serve como advertência para que os proprietários de boví­deos, equinos, suínos, muares, caprinos e ovinos intensifiquem a vacinação contra a raiva.” Lembro que a vacinação não é obrigatória, porém, frente a um caso positivo recomendamos a vacinação. É provável que outros animais venham a óbito por raiva devido a transmissão ocorrer através das mordidas alimentares dos morcegos he­matófagos, da espécie desmo­dus rotundus”, advertiu

Bertini disse que comunicou a ocorrência do caso ao Escritó­rio de Defea Animal, em Mogi Mirim. “A Raiva é uma doen­ça de notificação obrigatória. Quando há um herbívoro ou morcego positivo, o Pasteur, além de me avisar, avisa também o EDA de Mogi Mirim. O con­trole da população do morcego vampiro é de competência da Coordenadoria de Defesa Agro­pecuária- CDA, através de suas equipes treinadas. Eu já liguei, na terça-feira, e avisei o diretor do EDA de Mogi Mirim. Um funcionário do EDA irá visitar a propriedade foco e proprieda­des vizinhas para avisar sobre o caso e, também, verificar se está havendo mordeduras dos morcegos nos animais de interesse econômico ou se há animais morrendo”, informou.

Este é o primeiro caso de raiva em bovinos desde 2010 no município. No entanto, em cidades limites como Mogi Gua­çu e Santo Antonio da Posse foram registrados vários casos. “ A situação em Mogi Guaçu é a que mais preocupa, tanto que estamos nos mobilizando para fazermos uma palestra no bairro da Roseira, que faz divisa com Itapira, para discutir a questão com os pecuaristas”, revelou.

Antecedente

Indagado se este caso guarda alguma relação com o morcego encontrado morto nas imediações do centro da cidade em novembro passa­do, cujos exames indicaram presença do vírus da raiva, e que obrigou a Zoonose a fazer uma campanha de reforço na vacinação em cães e gatos no local, Bertini considera que esta relação pode estar vincu­lada à circulação do vírus. “O caso do morcego encontrado no ano passado pode ter re­lação com esse bovino sim. Apesar do morcego positivo ser frugívoro (se alimenta exclusivamente de frutos), denota que está havendo atividade viral rábica dentro do ciclo aéreo, e é exatamente por isso que devemos enca­minhar todos os morcegos que encontramos caídos, para análise laboratorial”, alertou.

O servidor municipal disse que o que mais preocupa as autoridades sanitárias nes­te momento é um suposto desleixo de proprietários de animais que não fazem comunicação da morte de exemplares em situações suspeitas. “Isso comumen­te ocorre, com as pessoas envolvidas dizendo que foi ‘picada de cobra’ que levou o animal a óbito, mesmo não encontrando picada alguma no animal”, recriminou.

Fonte: Da Redação do PCI

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