A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) anunciaram que o agrotóxico glifosato não é cancerígeno ao ser humano.
?É improvável que o uso do glifosato através da dieta seja cancerígeno para o homem?, disse a OMS em comunicado publicado ao fim de um painel de especialistas sobre resíduos de pesticidas nos alimentos e no meio ambiente.
?Os testes científicos indicam que a administração de glifosato e de produtos derivados a doses de até 2 mil miligramas por quilo, por via oral, que é a maior exposição à substância em uma dieta, não está associada a efeitos genotóxicos na maioria dos estudos conduzidos com mamíferos?, diz o texto.
O glifosato é um herbicida sistêmico absorvido pelas folhas das plantas, e não por suas raízes. A substância é o principal ingrediente do Roundup, herbicida produzido pela Monsanto. Há anos, existia a suspeita de que o glifosato tivesse efeitos nocivos sobre a saúde, como o aumento da incidência de certos tipos de câncer. Outra suspeita é de que o glifosato impeça a reprodução da flora intestinal e estimule o surgimento do autismo.
Em 2015, a própria OMS tinha reconhecido que o glifosato poderia ser ?provavelmente cancerígeno.? Atualmente, os herbicidas à base de glifosato são os mais comercializados no Brasil e no mundo.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-05/oms-e-fao-voltam-atras-e-dizem-que-glifosato-nao-provoca-cancerDa Ansa BrasilComentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.