Após uma sequência de ataques criminoso desferidos por desconhecidos na tarde de domingo, 17, em pelo menos três próprios municipais, o prefeito José Natalino Paganini (PSDB) solicitou dos setores competentes uma maior agilidade no processo de contratação de um novo serviço de monitoramento que abranja todos os prédios públicos. O caso mais grave foi registrado na Escola Municipal de Educação Básica Professor João Simões.
A invasão foi feita por desconhecidos que furtaram uma quantidade em dinheiro estimada em pouco mais de R$ 1,4 mil, que estava guardado na diretoria para custeio da festa junina da escola. Ao abandonarem o local os bandidos ainda atearam fogo na sala. A invasão deixou indignados os moradores. A escola João Simões possui vigia, que no domingo estava de folga, o que, segundo as investigações conduzidas, deixa aberta a possibilidade de que os criminosos sabiam do fato.
A EMEB João Simões atende cerca de 480 estudantes matriculados do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Por meio da Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Educação respondeu que apesar do ataque, não houve prejuízo no atendimento aos estudantes, apesar do estrago causado em várias salas de aula. A secretaria não divulgou números relativos ao prejuízo causado. Segundo nota enviada, um levantamento neste sentido ainda está sendo realizado.
O secretário de Defesa Social, Clayton Ribeiro, informou que a questão da vigilância dos prédios municipais vem sendo cuidada desde o ano passado.O atual modelo, de designar vigias, segundo ele, é obsoleto.
Ele calcula em mais de 100 o número de prédios municipais que necessitam de vigilância permanente. “Não temos material humano suficiente para atender esta demanda”, colocou.
Ribeiro disse que a adoção de um novo turno de trabalho 12 X 36 horas ao invés de oito horas por dia, atendendo a uma reivindicação sindical, complicou ainda mais a situação. “Agora preciso ter dois vigias num mesmo local”.
A solução passa, segundo ele, pela adoção de um sistema de monitoramento por câmeras e sensores. “Já estamos em processo de consulta para fazer a aquisição deste serviço. Contatamos diversas empresas especializadas e tão logo este processo esteja finalizado, iremos providenciar a concorrência para a implantação, tudo dentro da lei como tem que ser feito”, defendeu.
O problema maior segundo o secretário de Defesa Social é o custo do serviço. “É um investimento elevado”, advertiu. Ele disse não se sentir pressionado devido aos últimos acontecimentos. “Problema é que quando o ataque ocorre numa escola, a repercussão obviamente é maior. É o tipo de delito que causa enorme repulsa na população. Mas não agimos com base no efeito da repercussão deste ou daquele caso, mas de forma racional. O prefeito Paganini, mais do que ninguém, ficou bastante indignado com o ocorrido e está determinado a tomar as providências necessárias.
Estrago na João Simões foi de enorme proporções e deixou um rastro de indignação na cidade
Vandalismo causou prejuizo na EMEB João Simões