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Itapira, 29 de Dezembro de 2024
Notícia
24/05/2015 | Onda de invasões aumenta pressão por sistema de monitoramento em prédios municipais

 

Após uma sequência de ataques criminoso desferidos por desconhecidos na tarde de domingo, 17, em pelo menos três próprios municipais, o prefeito José Natalino Paganini (PSDB) solicitou dos setores competentes uma maior agilidade no processo de contratação de um novo serviço de monitoramento que abranja todos os prédios públicos. O caso mais grave foi registrado na Escola Municipal de Educação Básica Professor João Simões.
 
A invasão foi feita por desconhecidos que furtaram uma quantidade em dinheiro estimada em pouco mais de R$ 1,4 mil, que estava guardado na diretoria para custeio da festa junina da escola. Ao abandonarem o local os bandidos ainda atearam fogo na sala. A invasão deixou indignados os moradores. A escola João Simões possui vigia, que no domingo estava de folga, o que, segundo as investigações conduzidas, deixa aberta a possibilidade de que os criminosos sabiam do fato.
 
A EMEB João Simões atende cerca de 480 estudantes matriculados do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Por meio da Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Educação respondeu que apesar do ataque, não houve prejuízo no atendimento aos estudantes, apesar do estrago causado em várias salas de aula. A secretaria não divulgou números relativos ao prejuízo causado. Segundo nota enviada, um levantamento neste sentido ainda está sendo realizado.
 
O secretário de Defesa Social, Clayton Ribeiro, informou que a questão da vigilância dos prédios municipais vem sendo cuidada desde o ano passado.O atual modelo, de designar vigias, segundo ele, é obsoleto.
 
Ele calcula em mais de 100 o número de prédios municipais que necessitam de vigilância permanente. “Não temos material humano suficiente para atender esta demanda”, colocou.
Ribeiro disse que a adoção de um novo turno de trabalho 12 X 36 horas ao invés de oito horas por dia, atendendo a uma reivindicação sindical, complicou ainda mais a situação. “Agora preciso ter dois vigias num mesmo local”.
 
A solução passa, segundo ele, pela adoção de um sistema de monitoramento por câmeras e sensores. “Já estamos em processo de consulta para fazer a aquisição deste serviço. Contatamos diversas empresas especializadas e tão logo este processo esteja finalizado, iremos providenciar a concorrência para a implantação, tudo dentro da lei como tem que ser feito”, defendeu.
 
O problema maior segundo o secretário de Defesa Social é o custo do serviço. “É um investimento elevado”, advertiu. Ele disse não se sentir pressionado devido aos últimos acontecimentos. “Problema é que quando o ataque ocorre numa escola, a repercussão obviamente é maior. É o tipo de delito que causa enorme repulsa na população. Mas não agimos com base no efeito da repercussão deste ou daquele caso, mas de forma racional. O prefeito Paganini, mais do que ninguém, ficou bastante indignado com o ocorrido e está determinado a tomar as providências necessárias.
 
Estrago na João Simões foi de enorme proporções e deixou um rastro de indignação na cidade
 
 
Vandalismo causou prejuizo na EMEB João Simões

 

Fonte: Assessoria de Imprensa PMI

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