Ele explica que sempre teve um carinho muito especial pela questão vocacional e imaginou que poderia aliar certa afinidade que possui com relação à entidade – na qual estagiou no ano de 2011 - e sua monografia. O resultado final foi o trabalho “Adolescência e Orientação Vocacional: A Escolha Profissional”, de 11 páginas. Curiosamente ele teve como professor orientador o psicólogo Vinícius Assugeni Sobreiro, itapirense e grande referencial da profissão em toda nossa região.

 

Os primeiros contatos com a direção do Jovem em Ação foram feitos no final do primeiro trimestre. “Ele (Flávio Bosso) nos procurou com a proposta de elaboração deste trabalho e colocamos toda nossa estrutura à sua disposição”, relembrou Eliséia Stringuetti Lamari, ‘colega’ de profissão e que exerce atividades administrativas junto à entidade.

 

A partir daí foi designada a professora Adriana Carvalho como ponte entre os aprendizes e a entidade no processo de coleta de informações para a realização do trabalho. Os oitos jovens foram selecionados levando em conta primeiramente o fato de já estarem empregados em  áreas de atuação distintas onde trabalham. “Realizamos um trabalho de intervenção psicossocial com a pretensão de provocar reflexão sobre sua rotina funcional e aquilo que aspiram da vida profissional. Desta forma utilizamos ferramentas como testes de aptidão, oficinas de dinâmica de grupo onde foram colocadas as dificuldades que cada um imagina para atingir os objetivos com os quais vislumbram um futuro profissional mais promissor para cada um”, mencionou.

 

 

A professora Adriana explicou que de prático deste intercâmbio ficou a disposição do Jovem em Ação em dar continuidade ao trabalho iniciado com base na presença de Bosso durante o processo de compilação de sua monografia. “Mesmo depois que o Flávio completou seu trabalho  continuamos a aplicação de alguns testes na expectativa de contribuirmos para que nossos aprendizes sejam melhor assistidos  neste processo de compreensão da vocação profissional  de cada um”, mencionou. Eliseia disse que a partir de 2013 a pretensão é a de aprimorar este processo. “Um teste vocacional em consultórios especializados tem um custo inacessível para a grande maioria dos nossos jovens. Estamos estudando uma forma de levar este tipo de atendimento a um número maior de jovens”, finalizou.

 

 

Adriana, Flávio Bosso e Eliséia Stringuetti; processo colaborativo

 

O estudante interagiu com grupo de oito aprendizes para finalizar seu trabalho de monografia