A Secretaria Municipal de Educação divulgou esta semana, a lista de profissionais que irão desempenhar a função de Orientadoras de Estudo do Pacto Nacional pela Aprendizagem na Idade Certa, um programa do Governo Federal que prevê a alfabetização de toda crianças brasileira até o término do ensino fundamental. Entre outras atribuições, as orientadoras terão como objetivo principal, a capacitação dos professores do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino fundamental, das salas multisseriadas e de período integral, de acordo com as diretrizes do novo programa.

 

Além da pedagoga Regina de Santana Lago Gracini, também foram designadas para o cargo as assistentes pedagógicas das escolas municipais Iamara Cega, Fabiana Cipoleta, Cláudia Aparecida Gonçalves Pelizer e Adriana Lúcia de Godoi. Todas já passaram pela etapa de formação, realizada na Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. No próximo sábado, dia 09, o grupo inicia o trabalho propriamente dito com as professoras a partir das 8h na Emef “João Simões”. Ao todo, serão 120 horas anuais de capacitação. Em 2013, a ênfase será em alfabetização e língua portuguesa, enquanto que no próximo ano o foco será em matemática. 

 

“Com isso, espera-se contribuir para formação continuada dos professores, para que estes possam oferecer subsídios teóricos e práticos para que os alunos possam ler, escrever, fazer operações básicas, e mais do que isso, que possam fazer uso social deste conhecimento adquirido”, explicou a secretária de Educação Flávia Rossi. E ainda: “A adesão ao Pacto não significa deixar de participar do programas a nível estadual, como por exemplo, o Programa Ler e Escrever do governo de São Paulo. Vamos atuar nos dois programas”, concluiu a secretária.

 

 

 

 

O Pacto Nacional pela Aprendizagem na Idade Certa foi lançado pelo Governo Federal em novembro de 2012 com o objetivo de garantir que todos os estudantes dos sistemas públicos de ensino estejam alfabetizados até o final do 3º ano do ensino fundamental, com a idade máxima de oito anos. 

 

O pacto prevê avaliações anuais, realizadas pelo Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), dos alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental. Atualmente, os alunos do ensino fundamental já são avaliados pela Provinha Brasil no início e no término do 2º ano e pelo Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil nos 5º e 9º anos.

 

Um dos eixos do programa é a formação continuada de professores alfabetizadores, que visa formar uma rede de professores orientadores de estudo. Os outros eixos do programa são: materiais didáticos, literatura e tecnologias educacionais; gestão, controle e mobilização social, além de avaliações.

 

Entre as ações do pacto, está prevista a distribuição de 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos.

 

O programa será feito em uma parceria entre o MEC, instituições de ensino superior e os sistemas públicos de ensino dos Estados, Distrito Federal e municípios que aderirem ao pacto. Espera-se a participação de 5,3 mil municípios.