“Era uma vez um menino príncipe que usava uma coroa mágica, um feiticeiro mau, trancou-o na torre mais alta do castelo e tirou-lhe a voz.
Naquela torre havia uma janela com barras de ferro, um dia, o príncipe começou a bater a cabeça contra as barras na esperança de que alguém ouvisse (uma vez que ele não tinha mais voz), e o salvasse.
Acontece que a coroa ao bater nas grades fazia o som mais lindo que alguém jamais ouviu, podia-se ouvi-lo a quilômetros.
Esse som era tão belo que as pessoas paravam para apreciá-lo e alguns até tentavam agarrá-lo no ar. Nunca o príncipe foi encontrado, nunca conseguiu escapar da torre, mas aquele som que ele fazia, enchia tudo de beleza”.
Filme: Basquiat
Será que todos nós não somos príncipes, sem voz, trancafiados por uma cultura que exige de nós competição acirrada, sucesso, fama, posição social, cultura, aparência, etc......?
Será que a coroa mágica que usamos não são nossos “dons”, os quais chocados com a cultura repressora (como muitas mães), que mesmo sem podermos expressar livremente, proporcionarmos a todos uma sensação de liberdade a apreciação da beleza da natureza.
Será.......?Será......?