Claud Monet, para mim, o mais sensível dos impressionistas, em certa fase de sua vida, passava o dia todo no campo, com três telas montadas e as pintava a cada uma de acordo com a luz do dia, o mesmo monte de feno.
Um certo dia, um residente da redondeza lhe perguntou suas razões para pintar tantas vezes o mesmo objeto (um monte de feno).
Monet respondeu-lhe:
- Certamente para as vacas sempre será somente um mesmo monte de feno, mas para mim, a luz do dia é algo mágico, e a mesma coisa é vista de forma diferente de acordo com a intensidade da luz do dia.
Willian Blake, fez a seguinte afirmação:
“É a luz do olhar que faz aparecer um mundo”
Então deduzo que tudo depende de nós mesmos, mas........
Como nós vemos as coisas?
- “COMO SOMOS”.
Se somos pesados, praticantes da “Lei do Gerson” (tem que levar vantagem em tudo) materialistas, vemos montes de feno como alimento de vaca e vemos vaca como dinheiro ambulante.
Se somos leves, “naturais”, sensíveis, vemos montes de feno como uma fonte de inspiração, sentimos o brilho da luz em suas palhas e ficamos em estado de graça, como ficava o pintor.
Então estava certo Mahatma Ghandi que afirmava: “Se desejamos que aconteçam transformações no mundo, nós temos que nos transformar”.
Mas como?
Talvez, selecionando melhor, o que fazemos, falamos e pensamos.
Sim! Podemos evitar atos, palavras e pensamentos destrutivos, fofoqueiros e transformá-los em construtivos e amáveis.
Concordo com a Brahma Kumaris que afirma:
“Evite pensamentos inúteis”
Antonio de Pádua Colosso é Educador, Psicanalista e Grupanalista