Resolvi chamar atenção aos adolescentes, lembrando que a adolescência em tempo pós-moderno não acaba nunca, só se tem algumas incursões na maturidade, às vezes mais longos, horas, às vezes curtas, minutos......
Pais...........e...........Filhos.........(eternos adolescentes)
“Estátuas , cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Dorme agora,
é só o vento lá fora.
Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.
Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Me diz, por que que o céu é azul?
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.
Sou uma gota d'água,
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo
São crianças como vocês
O que você vai ser,
Quando você crescer?”
Sabe Renato, você está certo, “Nada é fácil de entender”. A grande fúria do mundo nem Freud explica. Sinto que sou uma gota d’água em um infinito Universo. Deixei de culpar meus pais por tudo, sei que são crianças como eu. Não sei se moro como o Paolo e a Marina ou se são eles é que moram comigo.
O que eu vou ser quando crescer?............................................
Só sei que: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Tchau Renato, guarda o meu lugar que eu tô chegando.