O grupo de países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) apelou ontem (26) para o fim da “escalada de violência” na Síria, que dura mais de 18 meses e já matou cerca de 25 mil pessoas. Os ministros das Relações Exteriores do Brics pediram um “cessar-fogo imediato e simultâneo” e a busca pela conciliação. Em comunicado, o grupo manifestou preocupação com a situação síria.
“[Queremos] um cessar-fogo imediato e simultâneo, a criação de um processo de reconciliação política com a participação de todos os segmentos da sociedade, por meio do diálogo e com o apoio da comunidade internacional”, diz o texto.
Para o Brics, a alternativa é a solução negociada entre o governo do presidente Bashar Al Assad e a oposição, com mediação do enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe, o argelino Lakhdar Brahimi, e do chamado Grupo de Ação de Genebra (formado pelos cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - os Estados Unidos, a China, Rússia, França e o Reino Unido -, além da Liga Árabe e da União Europeia).
“[Os integrantes do Brics] expressaram sua profunda preocupação com a escalada de violência e a deterioração da situação de segurança e humanitária na Síria, condenando o aumento das violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário”, diz o comunicado.
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