A velha e surrada expressão ‘do céu ao inferno’ pode ser aplicada ao atual momento do Palmeiras na temporada. O grupo comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari superou a desconfiança inicial em 2011 para se tornar candidato a título, mas foi da euforia à crise em apenas cinco dias e agora volta aos momentos de turbulência vividos no ano passado.
Dois acontecimentos serviram para mudar radicalmente o panorama que estava a favor do Palmeiras: a eliminação na semifinal do Paulistão no último domingo e a iminente saída da Copa do Brasil após o vexatório 6 a 0 sofrido contra o Coritiba nesta quinta-feira.
A perda do semestre para o Palmeiras é questão de tempo, já que apenas uma vitória por sete gols de diferença na partida de volta no Pacaembu (às 21h50 da próxima quarta-feira) daria a vaga na semifinal para o time paulista.
“É claro que estamos quase eliminados. Esse campeonato é uma página virada. Sete a zero é um resultado meio impossível. Temos de entrar e jogar futebol para mostrar que o Palmeiras tem um horizonte”, reconheceu o presidente Arnaldo Tirone para a Rádio Bandeirantes.
E esta queda brusca de rendimento passa principalmente pela defesa, um dos alicerces do Palmeiras na temporada. Só para se ter uma ideia, contra o Coritiba o Palmeiras sofreu quase a metade dos gols que havia levado em 2011 (13 em 26 jogos antes do duelo desta quinta no Paraná).
Coincidentemente, a grande quantidade de gols sofridos aconteceu no dia do retorno do goleiro Marcos ao time titular na vaga de Deola. O veterano arqueiro disparou contra o desempenho “indigno de Copa do Brasil” do Palmeiras na partida, mas disse já prever que será eleito o culpado pela derrota por seis gols de diferença.
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