O papa Francisco condenou hoje (3) o ataque, que definiu como brutal e sem sentido, do grupo jihadista somali Al Shabab à Universidade de Garissa, no Quênia, que matou 147 pessoas.
"Sua Santidade condena este ato de brutalidade sem sentido e reza por uma mudança de atitude dos seus autores", diz o telegrama de pêsames que o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolín, enviou em nome do pontífice ao arcebispo de Nairobi, John Njue.
O telegrama diz ainda que o papa está "profundamente entristecido pela imensa e trágica perda de vidas causada pelo ataque à Universidade de Garissa". Na mensagem, Francisco apelou, ainda, para que todas as autoridades "redobrem os seus esforços para trabalhar com todos os homens e mulheres do Quênia para pôr fim a essa violência e acelerar o amanhecer de uma nova era de fraternidade, justiça e paz".
Francisco exprimiu a sua proximidade espiritual às famílias das vítimas e a todos os quenianos neste momento doloroso e encomendou as almas dos mortos à misericórdia infinita de Deus.
Um comando de jihadistas entrou ontem (2) na universidade, fingindo tratar-se de fiéis que iam rezar na mesquita do campus, e detonaram vários artefatos explosivos. O local habitualmente acolhe mais de 800 alunos. Os homens do Al Shabab mantiveram refém um grupo de estudantes e professores com o objetivo de matar todos os que não fossem muçulmanos.
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