Depois da recente cerimônia de inauguração das reformas realizadas no telhado da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha no dia 16 de janeiro, o pároco Padre João Gonçalves da Silva já está debruçado em um novo projeto de reforma, desta feita abrangendo a parte elétrica do prédio e também numa remodelação do sistema de sonorização. Ele disse que estão sendo analisadas propostas técnicas apresentadas por algumas empresas e com base na análise de custos e do atendimento às necessidades atuais dos fiéis, será tomada a decisão sobre o projeto a ser adotado.
“A parte elétrica é muito antiga e já fazia parte do cronograma estabelecido anteriormente cuidar também deste detalhe. Quando à sonorização trata-se de um imperativo no sentido de se aperfeiçoar o nível de comunicação e entendimento das celebrações de forma a beneficiar todo o conjunto dos nossos fiéis”, ressaltou.
Pelo fato dos projetos ainda estarem em fase de análise, padre João prefere não fazer projeções quanto aos investimentos necessários. Contudo, faz questão de enfatizar que a exemplo da obra anterior, este novo empreendimento será custeado por ações da comunidade. Adiantou que o custo mensal de manutenção das atividades da igreja gira em torno de R$ 18 mil por mês. Portanto, a receita usual vai praticamente toda para esta finalidade e urge, segundo o pároco, o empenho dos fiéis.
A reforma do telhado custou em torno de R$ 180 mil , com substituição de telhas, calhas e madeiramento. Iniciadas em julho do ano passado, as obras foram concluídas no final do ano. Padre João, que assumiu a paróquia em 06 de outubro deu encaminhamento ao planejamento inicial.
Polêmica
O pároco fez menção à celeuma criada em torno de uma suposta pretensão a ele atribuída em remover os três corpos que repousam na cripta existente dentro das dependências da Igreja Matriz. Numa visitação ao local, ele expôs seu pensamento de que o mesmo não pode servir de depósito de utensílios diversos, como móveis, imagens de santo e até eletrodomésticos. “Expressei minha opinião de que é um desrespeito à memória dos três religiosos aqui sepultados a situação em que se encontra a cripta. Em momento nenhum declarei que os restos mortais dos três (cônego Henrique de Moraes Mattos, padre Bernardo Cardoso Araujo e cônego Arthur Barbosa da Guerra Leal) seriam removidos ou não. Tenho convicção de que precisamos imaginar uma solução que seja respeitosa à memória destes três ex-párocos. Que solução será esta, ainda não tenho a menor idéia. Mas posso garantir que esta decisão será tomada em pleno acordo com aquilo que decidirem os fiéis. Fora isso, tudo não passa de especulação”, encerrou.
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