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Itapira, 22 de Novembro de 2024
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09/12/2013 | Patrocínio da Petrobras dá maior ânimo para projetos da Ascorsi em 2014

O fato da Sama (Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente) ter tido seu orçamen­to reduzido em cerca de 18% conforme a nova peça orçamen­tária que está sendo discutida na Câmara Municipal não trará reflexos na subvenção destinada para a Ascorsi (Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos). A associação já encaminhou para o município projeto para a reno­vação do convênio para o ano que vem solicitando recursos no valor de R$ 336,648 mil para a manutenção dos trabalhos da associação.

No ano passado o convênio celebrado entre a Ascorsi e a Prefeitura, com autorização do Legislativo, foi no valor de R$ 257 mil. Enquanto aguarda a definição da Prefeitura, a Ascorsi já deu início ao projeto patrocinado pela Petrobras.

A Ascorsi teve o projeto Coleta Seletiva Solidária de Itapira, ela­borado pela Rede Social Itapira, contemplado, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, na seleção pública 2012. O anúncio foi realizado no Rio de Janeiro em abril deste ano. Dentre 4.177 projetos, de todo o país, encaminhados, somente 130 foram aprovados nas seleções públicas.

Os recursos serão direcionados para a realização da Educação Ambiental em todas as escolas do município e para a aquisição de equipamentos e veículos que irão contribuir com a melhora da logística da coleta em condomínios e locais onde o caminhão não pode entrar. A engenheira ambiental e educadora ambiental da entidade, Mariah Paola de Arruda, revelou que depois de um exaustivo pro­cesso de adequação dos diversos procedimentos adotados pela associação nos moldes exigidos pelo patrocinador, começam a surgir os primeiros resultados desta parceria. A Ascorsi aguarda a chegada de um automóvel, uma pick-up e outros equipamentos adquiridos com os recursos, além de já ter reforçado o quadro técnico com um auxiliar administrativo, um educador ambiental e um profissional especializado na mediação de grupos, além de um coordenador geral do pro­grama a cargo da bióloga Maria Odete Mello.

Com esse reforço nos seus quadros, serão intensificados os contatos para a promoção de uma campanha de conscientiza­ção com relação a necessidade da reciclagem do lixo que trará embutida outros temas corre­latos focalizando a questão da sustentabilidade. “De acordo com o projeto voltaremos a visitar todas as escolas da cidade de uma maneira mais assídua. Aqui mesmo em nossa sede a rotina de trabalho foi ampliada para seguir o cronograma apresentado dentro do projeto aprovado pela Petrobras”, ilustrou Mariah.

Segundo ela, os recursos do patrocínio possuem um viés totalmente diferente daqueles assegurados pela Prefeitura desde 2011 e que vêm permitindo este processo de fortalecimento da Ascorsi. “É preciso deixar bem claro que o foco do projeto pa­trocinado pela Petrobras é a edu­cação ambiental para melhorar o material destinado a à associação e consequentemente melhorar os rendimentos dos associados . A prefeitura assegura, através do convênio, recursos destinados à garantir a estruturação operacio­nal da associação como equipe técnica, aluguel do barracão, cesta básica e vale-transporte para os associados e campanhas de mobilização”, esclareceu.

A educadora ambiental não tem dúvidas em afirmar que o atual estágio dá uma mostra de como a entidade evoluiu do ponto de vista operacional desde sua reestruturação em 2011. Começou com oito associados e hoje tem 45. Começou reco­lhendo cerca de oito toneladas/mês de reciclados em um ponto localizado e hoje chega em todo perímetro urbano recolhendo em média 50 toneladas/mês. Apesar disso ela admite que exista ainda um longo caminho a ser percorrido. “O catador autônomo,que não faz parte da associação, continua tendo uma presença significativa na cidade. Nem todos concordam em se associar à Ascorsi. Aliás, a estruturação da Coleta Seletiva Solidária, com esquema de re­colhimento do lixo reciclável em dias fixados previamente faz com que tenhamos situações onde cerca de até 40% do total de material reciclado deixado pela população para recolhimento e encaminhamento para triagem na Ascorsi sejam levados por autônomos. É uma situação indesejável, mas que é de difícil solução”, reconhece.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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