O número de empresas que pediram falência em maio deste ano cresceu 8,5% na comparação com o mês anterior, aponta levantamento divulgado hoje (3) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Foram 141 requerimentos ante os 130 registrados em abril. No entanto, em relação a maio do ano passado, quando foram feitos 156 pedidos, o indicador recuou 9,6%.
No acumulado do ano, os 678 pedidos ainda não superam os 734 registrados no mesmo período de 2013. O maior avanço de janeiro a maio ocorreu no segmento de grandes empresas, cujo número de requerimentos passou de 109 para 166. Nas demais categorias, houve recuo: micro e pequenas, de 434 para 342; e médias, de 191 para 170.
As micro e pequenas empresas registraram maior participação na composição do índice, com 70 dos 141 requerimentos. Em seguida, aparecem as médias (41) e as grandes (30). Na comparação com abril, houve recuo apenas no segmento das grandes empresas, que havia registrado 36 pedidos no último mês.
Os economistas da Serasa avaliam que esse aumento em maio é reflexo da ?estagnação do crescimento da economia, que afeta a geração de caixa; do aumento de custos acima da produtividade e da elevação do custo do capital de giro?. Eles avaliam que essa conjuntura impõe dificuldades para que as empresas honrem os compromissos financeiros juntos aos credores.
Também houve aumento no número de falências decretadas, que passou de 54, em abril, para 78. Em maio do ano passado, foram registradas 62 falências. Empresas de menor porte lideram o número de falências, com 56 casos, seguidas pelas médias (14) e grandes (8).
As recuperações judiciais requeridas apresentaram queda de 11,4% em maio, na comparação com abril. Foram 78 solicitações no quinto mês do ano, contra 88 no mês anterior. As micro e pequenas empresas lideraram esses requerimentos com 39 pedidos. Em seguida, aparecem as médias (20) e grandes (19) empresas.
Editor Talita Cavalcantehttp://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-06/pedidos-de-falencia-crescem-85-em-maio-aponta-serasaComentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.