A Câmara Municipal aprovou recentemente projeto de lei complementar Nº 007/201 , o qual, dispõe sobre o Plano de Mobilidade municipal. Trata-se de um extenso documento com 51 artigos com dezenas de incisos e parágrafos, cuja finalidade é regulamentar na cidade o uso do espaço físico da cidade de forma mais ordenada, priorizando transporte coletivo, uso de bicicletas, maior rigidez para controlar o transporte pesado dentro do perímetro urbano e é claro , a criação de ações e mecanismos que permitam maior acessibilidade de portadores de deficiência física a logradouros públicos e privados.
A GCM Paula Antonio recebeu uma incumbência especial da Secretaria de Defesa Social do Município para que coordene um trabalho objetivando a adoção das medidas previstas no novo Plano. Ela tem sido convidada para palestrar sobre o assunto por diferentes entidades. Recentemente, por exemplo, participou na UBS do bairro dos Prados de um encontro promovido pelo psicólogo Maurício Mattos, que coordena um trabalho especialmente desenvolvido para portadores de deficiência, especialmente para falar do assunto.
Paula disse que nestes encontros costuma falar da importância do município possuir diretrizes próprias sobre o assunto e que propõe que a sociedade esteja apta e organizada para fazer as cobranças necessárias para que as adequações sejam feitas, muito embora, segundo observa, algumas delas sejam de difícil implantação, citando por exemplo ruas e calçadas estreitas da região central da cidade, como empecilho para implantação, por exemplo, de passeios mais largos, conforme orientação técnica atual.
Por outro lado, enxerga que muitas das medidas previstas , como rebaixamento de guias, adequação do terminal de ônibus (medida que já vem sendo tomada) e campanhas de esclarecimento para respeitar uso de vagas de estacionamento exclusiva para cadeirantes e idosos ( 2% para deficientes e 5% para idosos do total disponível, segundo prevê a legislação) são medidas que podem e devem perfeitamente serem executadas. “A verdade é que estamos ainda no início de um processo de construção das condições efetivas para que o Plano (de mobilidade) seja introduzido em sua plenitude, algo que vai demandar ainda algum tempo e sobretudo um trabalho de esclarecimento e conscientização da sociedade. O importante é que o primeiro e principal passo já foi dado”, resumiu