Um serviço de poda de árvores executado na parte baixa da Rua Rui Barbosa chamou a atenção pelo fato da equipe que executou o serviço preservar a maior parte da copa do vegetal, procedimento diferente daquela poda radical que era muito comum antigamente e que gerava severas críticas de ambientalistas. Desde que foi contratada em meados do ano passado, sob desconfiança de setores da comunidade local, para executar este tipo serviço, a empresa Amazônia Ambiental vem realizando seu serviço sempre sob supervisão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que estabelece critérios para a realização do serviço.
O funcionário João Bosco Nunes da Silva, 49, um pernambucano radicado em Itapira há sete anos, que realizava o serviço na Rua Rui Barbosa, explicava que para deixar as árvores com a folhagem bem arrumada possui várias ferramentas, uma para cada finalidade. “Para plantas mais delicadas temos um tesourão e utilizamos escada para chegar às copas. Outras espécies exigem uma podadeira. Árvores maiores, pedem uma serra e em casos mais extremos utilizamos uma motosserra”, especificou.
Indagado se recebeu treinamento específico para executar esta tarefa, Silva relata que ele e os colegas receberam instruções de um encarregado “que já possui experiência em trabalhar na prefeitura” e que o aprendizado se deu no dia a dia. Metalúrgico como profissão anterior, ele contou que estava desempregado quando soube que a Amazônia estava recrutando funcionários no ano passado. Ao ser perguntado se estava gostando do novo trabalho respondeu positivamente e acrescentou: “tem que gostar do que faz, senão não dá certo”.
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