O presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sissi, defendeu hoje (17) que o Conselho de Segurança das Nações Unidas adote uma resolução que autorize uma intervenção militar internacional na Líbia.
?Não há outra escolha. Tendo em conta que o próprio povo líbio está de acordo e nos pede para agir no sentido de restabelecer a segurança e a estabilidade?, disse o chefe de Estado, considerando que o caos que se registra na Líbia não afeta apenas o Egito, país vizinho, mas toda a região e a Europa.
Segundo Al-Sissi, ?é preciso resolver o problema?, tendo em conta que a missão não ficou concluída com a intervenção internacional que levou à queda do regime de Muammar Kadhafi.
?Abandonamos o povo líbio, prisioneiro das milícias extremistas?, disse, acrescentando que é necessário os países trabalharem em conjunto para combater o terrorismo.
O presidente qualificou a decapitação de 21 egípcios cristãos coptas, por homens que disseram pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico, como um crime hediondo contra a humanidade e não apenas contra os egípcios.
Como represália à decapitação de cristãos coptas, aviões de combate egípcios bombardearam na segunda-feira posições do grupo terrorista na Líbia.
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