Carregando aguarde...
Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
12/09/2016 | Principal aliado de Cunha, Marun nega movimentação para renúncia

Aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o também peemedebista Carlos Marun (MS) disse hoje (12) que vai insistir na tentativa de votar um projeto de resolução ao invés do parecer aprovado em junho, por 11 votos a 9, pelo Conselho de Ética, para tentar abrandar a pena que pode ser atribuída ao colega na sessão marcada para as 19h, quando a Câmara deve definir o futuro de Cunha. ?Vamos tentar uma pena alternativa?, reiterou.

Marun disse que só chegará à Câmara minutos antes da sessão e contou à Agência Brasil que conversou com Cunha no início da manhã e descartou qualquer movimentação ou sinalização de uma possível renúncia. No plenário, o parlamentar quer usar os primeiros minutos para reforçar a tese de que não há provas concretas contra seu colega e tentar convencer outros deputados a flexibilizar as regras da Casa.

Segundo ele, a estratégia não é a mesma adotada pelo Senado, durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando a perda do cargo foi apreciada separadamente da perda dos direitos políticos. ?A questão do Senado é diferente. Considero até inconstitucional?, afirmou.

Com um projeto de resolução, seria possível apresentar destaques e emendas que podem mudar o teor do relatório de Marcos Rogério (DEM-RO), no qual Cunha é acusado de mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, ao negar ser o titular de contas no exterior. Para Rogério, ficou claro que o peemedebista recebia dinheiro de negócios irregulares envolvendo a estatal brasileira por meio de pelo menos quatro contas na Suíça - Köpek; Triumph SP, Orion SP e Netherton.

O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), contrário ao possível fatiamento engrossou o coro de adversários de Cunha. ?Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Dilma foi julgada por crime de responsabilidade e o Cunha está sendo julgado aqui por quebra de decoro parlamentar. São duas coisas totalmente diferentes?, afirmou. Ivan Valente ainda destacou que, em casos de cassação, o que é votado é o parecer do relator no Conselho de Ética.

As questões de ordem, como as que podem alterar a forma de votação, devem tomar grande parte da sessão. Depois que todos os questionamentos forem respondidos, Marcos Rogério será o primeiro a falar por 25 minutos, para defender seu relatório. O advogado de Cunha e o próprio peemedebista serão os seguintes, com o mesmo tempo para rebater os argumentos do relator do caso.

Depois desta fase, cada parlamentar que se inscrever terá cinco minutos e os líderes mais 10 minutos para manifestar sua posição. Estes prazos para as manifestações dos deputados ainda estão sendo discutidos por técnicos da Secretaria-Geral da Mesa, reunidos durante quase toda a manhã de hoje.

A última etapa é a votação que será nominal, por painel eletrônico, com voto aberto. Para ser cassado, são necessários 257 votos a favor do parecer.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-09/principal-aliado-de-cunha-marun-nega-movimentacao-para-renunciaCarolina Gonçalves e Ana Cristina Campos ? repórteres da Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.

Veja Também
Deixe seu Comentário
(não ficará visível no site)
* Máx 250 caracteres

* Todos os campos são de preenchimento obrigatório

1049 visitantes online
O Canal de Vídeo do Portal Cidade de Itapira

Classificados
2005-2024 | Portal Cidade de Itapira
® Todos os direitos reservados
É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste portal sem prévia autorização.
Desenvolvido e mantido por: Softvideo produções