No início do mês , mais especificamente na quinta-feira, 05, um grupo de aprendizes do Jovem em Ação protagonizou uma atividade executada na Casa da Criança Celencina Caldas Sarkis, quando foi entregue um lote de brinquedos feitos de forma artesanal pelos próprios aprendizes, dentro do programa intitulado Criança Feliz. Segundo a professora Adriana Carvalho, o projeto começou a tomar forma em maio, a partir da sugestão de que fosse feito um trabalho de assistência social voltado para as crianças que mostrasse a importância de jogos lúdicos que destoam dos jogos eletrônicos que se tornaram febre nos dias de hoje.
“Quando aprovamos a realização do programa, sabíamos que as dificuldades seriam imensas. Tivemos que começar literalmente do zero. Os aprendizes fizeram trabalho de pesquisa sobre estes jogos, inclusive como construí-los. Depois teve a fase de correr atrás dos materiais necessários, aparentemente fáceis de se obter, mas que no decorrer dos trabalhos a gente foi percebendo que muitos destes materiais eram específicos. Ainda bem que tivemos a ajuda de várias empresas”, relatou.
Assim ganharam forma tabuleiros, aviõezinhos, carrinhos (madeira), carrinho de rolimã, jogos de memória e até um trenzinho feito com material reciclável. Adriana conta que o efeito imediato das crianças atendidas foi de estranhamento. “Conforme imaginávamos, para a maioria das crianças aqueles brinquedos eram algo fora de sua realidade”, avaliou.
A assistente social Andressa Rubia dos Santos, da Casa da Criança, confirmou as palavras de Adriana. “Muitas crianças jamais tinham tido contato com um brinquedo destes e ficamos felizes pelo fato da grande maioria ter se mostrado receptiva quando colocados em contato com eles”, disse. Andressa falou ainda que a Casa da Criança atende cerca de 80 crianças com idade a partir de cinco anos até 15 anos. “Por conta do anúncio de que teríamos a visita do pessoal do Jovem em Ação, criou-se uma certa ansiedade nas crianças e, felizmente, o evento acabou sendo muito proveitoso para todos os participantes”, descreveu.
Oficinas
Além de ensinar as crianças a utilizarem o equipamento doado, os aprendizes distribuíram guloseimas e ajudaram a desenvolver brincadeiras que também nos dias de hoje estão caindo no esquecimento, como a roda, esconde-esconde, entre outras e realizaram oficinas como pintura de rosto e para fazer pipas. “Nossos meninos e meninas adoraram a experiência e muito provavelmente no ano que vem a gente deva repetir o trabalho”, sugeriu Adriana.
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