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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
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04/11/2013 | Recursos aparecem e Paganini projeta um 2014 menos sufocante

Nesta semana o prefeito José Natalino Paganini (PSDB) consolidou um período de boas notícias no campo fi­nanceiro, que teve início há 10 dias quando todos seus colaboradores mais diretos festejavam os 193 anos de Itapira. No dia do aniversário da cidade ele visitava gabine­tes ministeriais em Brasília atrás de recursos.

Em entrevista concedida no começo da tarde de on­tem, 31, em seu gabinete, Paganini mostrava-se espe­cialmente animado com a possibilidade de finalmente começar a imprimir um ritmo administrativo mais intenso a partir do ano que vem com a garantia de poder adminis­trar um orçamento de quase R$ 250 milhões e definindo prioridades conforme seu entendimento pessoal.

Sobre sua mesa ele tinha os números ao seu alcance. Entre recursos federais e es­taduais ele contabiliza cerca de pelo menos R$ 30 milhões em projetos já em andamento e admite que dormitam na agenda de autoridades de vários escalões pedidos já feitos e a espera de liberação, entre os quais cerca de R$ 8 milhões pedidos pessoalmen­te para a presidente Dilma Rouseff (PT) durante visita dela ao Laboratório Cristália em agosto passado, destinados para investir na ampliação e modernização do Hospital Municipal e da substituição de parte do emissário de des­tinação do esgoto da cidade. Quando questionado sobre a paridade aparente entre as somas que obteve dos governos Estadual e Federal, ele corrige dizendo que o go­verno paulista “desembolsou e vai desembolsar ainda mais”, mas fica particularmente sa­tisfeito com o resultado do trabalho desenvolvido junto aos organismos federais. De quebra disse que nas duas frentes contou com a ajuda inestimável do deputado es­tadual Barros Munhoz (PSDB). “Embora seja absolutamente normal que ele (Munhoz) possua um trânsito privile­giadíssimo junto ao governo estadual, devo lembrar que a ajuda dele tem sido fun­damental também para se chegar aos recursos federais pela simples razão que sua teia de relacionamento com pessoas de influência no uni­verso político-administrativo, independentemente até de cores partidárias, é fabulosa. Ele aponta os atalhos, indica as pessoa certas e nós corremos atrás. Sem esta ajuda eu seria apenas mais um”, reconhece.

O portfólio de realizações que espera verem concretiza­das a partir do ano que vem abrangem diversas áreas, em especial Saúde,Educação, Obras e Saneamento. Ele aponta para a direção do bair­ro Istor Luppi que segundo ele já vai se transformando num dos maiores canteiros de obras públicas aqui em nossa região. “Com a cons­trução das novas moradias destinadas para pessoas de menor poder aquisitivo no Residencial José Tonolli, ne­cessariamente precisamos investir em infraestrutura nova. Isso implica em guias, sarjetas, asfalto, iluminação, sem falar nos equipamentos públicos voltados para as áreas da saúde, educação e lazer. Estamos com os recursos para este grande empreendimento praticamente fechados”.

Ele prefere não criar ex­pectativas com relação ao prazo que este e outros in­vestimentos já anunciados irão consumir. Já escolado nestes 10 meses à frente do cargo, relata que não tem como avançar etapas na ve­locidade que deseja. “Veja o caso da rua 7 de Setembro. Começamos a executar o plano de construir uma via alternativa para desafogar a avenida Rio Branco em março e seis meses depois, superadas todas as etapas burocráticas, vamos pavimentar o trecho somente nesta semana que se inicia ”, ilustrou.

Sono

Ao falar com entusiasmo dos grandes projetos, o pre­feito coça a cabeça quando perguntado dos inúmeros problemas que têm pipocado em sua mesa de trabalho relacionados à falta de manu­tenção em prédios públicos. “Este assunto tem me tirado o sono”, admitiu. Ele revelou que fez uma visita de surpresa no dia 17 de outubro, um dia chuvoso, na Creche e na Es­cola do Istor Luppi. “Constatei o desconforto que é você ter que trabalhar numa situação fugindo de goteiras”, co­mentou. Em ambos os casos disse que as construções já não estão mais dentro do prazo onde as empresas que construíram os equipamen­tos possam ser acionadas e que isso o obriga a procurar alternativas. “Temos que procurar fazer com os nos­sos recursos. Recentemente reuni três secretários, o Fifo (Adolfo Santa Luccia Júnior), do setor de Serviços Públicos; responsável por pequenas reformas; a Flávia Rossi (se­cretária de Educação), e o Zé Armando ( José Armando Mantuan, secretário de Pla­nejamento e Obras) e pedi a elaboração de um plano de contingenciamento para conduzir estes reparos onde for necessário. Esta questão da precariedade dos prédios é mais um esqueleto dentro do armário. O exemplo do hospital municipal é bastante ilustrativo neste aspecto. Problemas estruturais foram sendo deixados de lado até que não havia mais como protelar uma intervenção objetivando sanear estes problemas. Tivemos que conviver com situações de puro constrangimento como pacientes sendo atendidos debaixo de goteiras. Mas é o preço a se pagar. O resul­tado de todo este esforço vai aparecer lá na frente. Enquanto isso precisamos nos concentrar no trabalho a ser realizado”. pormenorizou.

 
Fonte: Da Redação do PCI

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