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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
04/11/2013 | Saae ainda não tem definido modelo de barragem que será construída com recursos federais

O presidente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos), o engenheiro José Armando Mantuan, recebeu na manhã de ontem, 01, representantes de veículos de imprensa da cidade para esclarecer pontos que cercam a disposição da atual administração em construir uma forma de represamento das águas do Ribeirão da Penha para garantir o abastecimento de água do município pelas próximas décadas. Recentemente o prefeito José Natalino Paganini (PSDB) obteve junto ao Ministério das Cidades a liberação de recursos que giram em torno de R$ 17 milhões para esta finalidade.

Mantuan explicou que deste total, R$ 2 milhões serão aplicados para a eliminação de rejeitos do tratamento de água. Ele esclareceu que para que fosse possível a obtenção destes recursos foi elaborado um projeto básico que prevê a instalação de equipamentos que assegurem o armazenamento de pelo menos 12 milhões de metros cúbicos de água no trecho local do Ribeirão da Penha. Ele calcula que será extenso o caminho até se chegar a esta realização. Segundo ele o primeiro passo será a contratação de uma empresa para a realização do projeto definitivo que será formatado conforme resultado das consultas públicas que serão realizadas. No dia 20 deste mês, no auditório da ACEI (Associação Comercial e Empresarial de Itapira) será realizada a primeira audiência neste sentido.

Depois haverá necessidade de se obter as licenças necessárias, elaboração do edital de concorrência pública e o início das obras propriamente ditas, o qual prevê que ocorra em 2016. Mantuan defendeu que esta é uma medida necessária para que a cidade não conviva com a possibilidade da falta de água. Segundo ele, atualmente a vazão do Ribeirão da Penha oferece 366 litros por segundo. Em horários de pico se consome cerca de 350 litros.O potencial de tratamento gira em torno de 380 litros por segundo. Com o novo plano a cidade disporia de pelo menos 500 litros por segundo, com outros 150 litros por segundo liberados para o curso normal do ribeirão.
 
Além de adequar o município às necessidades de uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, o referido projeto traria em seu vácuo outros benefícios, sendo o mais palpável deles a extinção do risco de enchentes como a de 1999. Além disso, segundo Mantuan, ao interferir na vazão da calha do ribeirão, se extingue outro problema comum a comunidades ribeirinhas a córregos que deságuam no próprio ribeirão, os quais, no seu entendimento, quando a calha do ribeirão chega no ponto de transbordamento causa estrangulamento desMantuan disse que o projeto final sairá depois de ampla consulta popular tes córregos, alagando ruas e casas. 
 
Modelo
 
Ele disse ainda que o modelo a ser definido vai tomar como parâmetros as consultas que serão feitas. “Podemos ter ao invés de uma, várias pequenas barragens”, sugeriu. Indagado se vai ouvir o Comdema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) respondeu sem pestanejar: “É óbvio que sim”. O Comdema defende que sejam construídas pequenas barragens e que alguns espaços sejam destinados a criação de parques comunitários. “Vamos discutir todas estas propostas e acatar aquilo que for mais razoável, evidentemente, atendendo a finalidade principal do projeto apresentado ao Governo Federal, ou seja, investir no abastecimento de água da cidade”, encerrou.
 
 

Fonte: Da Redação do PCI

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