O presidente interino do SAAE, José Armando Mantuan, recebeu a imprensa para esclarecer as mudanças nas contas de água corrigindo as distorções provocadas nos atos regulatórios sob a presidência de Antonio Eduardo Boretti exonerado nesta quinta-feira.
José Armando esclareceu que o ato regulatório que será publicado neste sábado cancelará os dois últimos, retroagindo a 8 de abril, quando foi dado o primeiro aumento e autoriza a autarquia a devolver os valores recebidos a maior. O reajuste, que para grande maioria foi de 10%, passará a ser de 6,49%, conforme a inflação verificada. Em suma, além dos comerciantes e industriais que sofreram reajustes superiores aos 10%, todos os consumidores residenciais também terão compensação de valores, pois o reajuste foi reduzido. Segundo José Armando, diante dos estudos realizados, não havia nenhuma necessidade em reajustar as tarifas acima da inflação. O consumo mínimo que era de dez e passou para quinze metros cúbicos, integrante do plano de governo de Paganini, será mantido pelo novo ato regulatório.
As medições programadas para esta sexta-feira foram suspensas, os leituristas recomeçaram na segunda-feira, emitindo os avisos com os novos preços, provocando neste mês de junho dois tipos de contas, uma com o reajuste que estava em vigor, por conta das leituras já realizadas, e outra com o reajuste retroagido a março de 6,49%, uma conta menor. A partir de julho, como o sistema demora uma semana para adaptação, ao emitir o aviso, a maquininha aplicará a compensação, descontando o que foi pago a mais. Outra alteração é o retorno às três categorias de cobrança: residencial e condomínios, residencial comercial e comercial industrial.
Segundo José Armando a diferença de valores entre a situação anterior e a atual considerando o realinhamento de 6,49% provocará uma redução na receita de R$ 34.000, 00 por mês, cerca R$ 450 mil no ano. Valor que estava destinado à construção do Centro de Controle de Níveis dos Reservatórios de Saída de Macro Medição da Eta. “É uma obra importante, mas não premente para esse exercício, mas que buscaremos através de convênios. Hoje o SAAE tem em curso apenas um convênio com o FEHIDRO na ordem de R$ 100 mil para instalação de uma válvula para regular vasão, o que significa que a cidade tem possibilidade de celebrar outros convênios com o Ministério das Cidades e a secretaria de Saneamento do Estado de São Paulo.”, completou o presidente interino do SAAE.
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