Começa a vigorar a partir de fevereiro, com efeitos na conta de março, a nova tarifa de água. A maior parte dos consumidores, estimados 13.070, ou quase 60% do total, arcará com aumento de cerca de 6,5%, ou pouco mais de R$ 1 na conta. Estes consumidores integram a faixa que paga o mínimo que é de 15 m³, que em 2013 era de R$17,47 e cujo novo valor passa a ser R$ 18,60.
A partir desta faixa, ocorre um aumento escalonado que chega a 9,9% para quem gasta a partir de 51 m³. O consumidor que gasta esta quantidade de água pagava R$ 228 e passa a pagar R$ 246,84. José Armando Mantuan, presidente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos), disse que o corpo técnico da autarquia estudou detalhadamente o assunto e o esquema definido foi resultado do sétimo estudo feito.
A outra novidade é que foram criadas três novas faixas de consumo de 31 a 35 m³; de 36 a 41 m³ e de 41 a 50 m³. Até o ano passado existia a faixa de 31 a 50 e acima de 50 m³. “Fizemos esta mudança para beneficiar aquele consumidor que eventualmente, por exemplo, num pico de extremo calor passa a utilizar mais água do que normalmente o faz e acaba escorregando para a faixa maior, sofrendo com os efeitos de um aumento desproporcional. Acho que corrigimos com esta medida este tipo de distorção”, informou.
Ele revelou ainda que alguns insumos tiveram recentemente aumentos que em alguns casos beiram os 50%. “Temos crescimento de gastos com insumos, energia e mão de obra e neste sentido temos que nos esforçar para realinhar a tarifa sem onerar de forma substancial os consumidores”, defendeu. Em 2013 o SAAE arrecadou R$ 13.044.809,08 e desembolsou R$ 12.667.035.
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