Com gestão eficiente dos recursos investidos, Governo do Estado economiza 23,1% nas obras do Rodoanel Norte.
O Governo do Estado contratou as obras do trecho Norte do Rodoanel com 23,1% de desconto sobre o valor sugerido na licitação, representado uma economia de cerca de R$ 1,2 bilhão no valor total da obra. O empreendimento foi orçado em R$ 5,6 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões são provenientes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), R$ 1,72 bilhão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o restante do Tesouro do Estado. O contrato foi assinado em fevereiro de 2013.
A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa responsável pela obra, promove em parceria com órgãos públicos, programas de apoio social voltados à população das áreas de interferência do Rodoanel. Entre as iniciativas estão os Mutirões da Cidadania, destinados à regularização de documentos pessoais dos moradores.
As obras do trecho Norte também criarão oportunidades de emprego para os moradores que residem no entorno do empreendimento. As ocupações vão desde vagas para pedreiro, carpinteiro, operador de máquinas até funções administrativas para trabalhar na construção do último trecho do anel viário. A obra ainda reserva vagas para o Programa Pró-Egresso, com oportunidades de empregos para pessoas que deixaram o sistema prisional ou cumprem pena no regime semiaberto.
Quando as obras estiverem concluídas, o tráfego, sobretudo de caminhões, será distribuído e desviado para o entorno da Região Metropolitana de São Paulo, melhorando o fluxo nas marginais e o trânsito dos veículos de transporte coletivo. Estima-se redução de 23% do VDM (volume diário médio) de caminhões na Marginal Tietê, o que representa 17 mil caminhões por dia.
Como o tempo gasto nos congestionamentos e o consumo de combustível serão menores, haverá redução na emissão de poluentes. Calcula-se que, quando todo o anel viário estiver concluído, a emissão de CO veicular (gases do efeito estufa) diminuirá de 6% a 8%.
O trecho Sul recebeu investimento de R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,24 bilhões referentes às obras brutas e o restante - R$ 1,79 bilhão - destinados a compensações ambientais, desapropriações, reassentamentos, interferências, projeto, supervisão, gerenciamento e obras complementares. Os recursos provêm do Governo do Estado (3/4) e do governo federal (1/4). Para viabilizar parte do projeto, o governo estadual usou cerca de R$ 2 bilhões, obtidos com a concessão do Trecho Oeste.
Com a implantação deste trecho do Rodoanel, os motoristas passaram a gastar 58 minutos para percorrer 93,4 km dos trechos Oeste e Sul. O tempo de locomoção em diversas rodovias foi reduzido, como por exemplo, entre a Régis Bittencourt e a Anchieta, onde a viagem de uma hora e trinta minutos passou a ser feita em 28 minutos, uma redução de 69%.
No trecho entre a Anchieta e a Alphaville/Osasco, o tempo de viagem passou de uma hora e vinte minutos para 40 minutos, uma queda de 50%. Já no trajeto entre a Bandeirantes e a Anchieta, o tempo de viagem passou de uma hora e vinte minutos para 45 minutos.
A construção foi importante para aliviar em 43% o tráfego de caminhões na Marginal Pinheiros e 37% dos veículos na Avenida dos Bandeirantes, gargalo até então obrigatório por onde passam todos os veículos que chegam de outras partes do Estado de São Paulo, do Triângulo Mineiro e da Região Centro-Oeste com destino à Baixada Santista.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.