A árvore é a forma vegetal mais característica na paisagem urbana e rural, a qual, ao longo da história, tem se incorporado em estreita relação com a arquitetura das cidades e por sua beleza no setor rural. Anderson Martelli, biólogo da SAMA ressalta que as árvores possuem um papel relevante na vida terrestre, porque diminuem o calor e protegem contra os raios solares, permitem a circulação do ar, embora reduzam as ações dos ventos e das poeiras e ainda absorvem os ruídos ou barulhos, tornando ambientes em casas, sítios ou fazendas, ainda mais tranquilos.

Se tratando de transplante de arvore, um dos principais motivos para transportar uma árvore de um lugar a outro é a urbanização, que tira as plantas do caminho de obras. Pode parecer simples, mas a transferência exige muito cuidado, já que a árvore pode ser danificada e até morrer em um procedimento malfeito enfatiza o Diretor da SAMA José Alair de Oliveira.

Neste sentido, um projeto de construção do Centro Comunitário em Eleutério esperado pelos moradores do Distrito foi aprovado pela Prefeitura e iniciado as obras, porem no local de sua construção estava locado aproximadamente 25 unidades arbóreas de um plantio realizado em 2012 por uma empresa local.

Por se tratar de espécies nativas de grande porte a qual não é indicada para plantio em calçadas devido suas raízes serem agressivas essas espécies seriam suprimidas por interferências com o projeto arquitetônico e posteriormente realizado a compensação em outro local conforme preconiza o Código de Arborização Municipal retrata Oliveira.

A SAMA visando todos os benefícios da arborização realizou através de seus técnicos Fabio Giovelli e Anderson Martelli uma “manobra” para que as mesmas não fossem suprimidas.   

Com auxilio da equipe do Viveiro Municipal de Mudas, as referidas arvores foram removidas do local que se encontravam e replantadas numa área bem próxima, e que segundo Martelli essas arvores poderão se desenvolver sem problemas futuros e desempenhar suas funções.

Se tratando de arvores a serem plantadas nas calçadas, Giovelli e Martelli ressaltam ainda que é relevante um planejamento por parte da população e dos órgãos públicos competentes, considerando as espécies, condições topográficas e estruturais do local, tamanho da copa, estrutura de raízes, reduzindo assim, os confrontantes entre arvores e moradores e paralelamente os pedidos de cortes de árvores dentro do perímetro urbano, destacando que a SAMA indica o plantio de arvores próprias para esses locais e que realiza a doação de mudas aos interessados.