O Ceará começou o jogo disposto a tirar a invencibilidade do São Paulo.
Aos 13 minutos, Osvaldo recebeu de Thiago Humberto, bateu cruzado para boa defesa de Rogério.
Aos 19, Lucas cruzou para cabeçada de Casemiro, para uma bela defesa de Fernando Henrique. Na sequência, Osvaldo puxou contra-ataque. Foi parado por Xandão dentro da área. Pênalti. Oswaldo bateu e Rogério, de novo, defendeu brilhantemente.
O ritmo diminuiu. O Ceará arriscou menos os são-paulinos sairam mais para o jogo.
Aos 34, Wellington achou Marlos na esquerda, que ganhou no corpo do zagueiro, girou, limpou para o pé esquerdo e bateu rasteiro, sem chances para Fernando Henrique, 1 a 0.
No segundo tempo, o Ceará veio pra cima do São Paulo. Diego Macedo desceu livre pela direita e tocou para o meio. Iarley desviou fraco, Xandão afastou e o próprio Iarley brigou pela bola com Rogério. Ela sobrou para Thiago Humberto, que, sem goleiro, chutou e foi travado por Jean.
Assutado, Carpegiani tirou Marlos e colocou Bruno Uvini, para acertar a defesa. Mas o Ceará continuou pressionando. Osvaldo perdeu mais dois gols, graças às boas defesas de Rogério.
O tricolor tinha LUcas. Ele estava sumido. Limpou o zagueiro, driblou o goleiro e tocou para o fundo da rede, marcando o segundo.
FICHA TÉCNICA:
CEARÁ 0 X 2 SÃO PAULO
Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 19 de junho de 2011, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Marcia Lopes Caetano (RO)
Cartões Amarelos: João Marcos (Ceará); Juan, Rodrigo Souto e Bruno Uvini (São Paulo)
Gols: Marlos, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Lucas, aos 21 minutos do segundo tempo
CEARÁ: Fernando Henrique; Diego Macedo (Sinho), Diego Sacoman, Erivelton e Vicente; João Marcos, Heleno, Eusébio (Washington) e Thiago Humberto; Osvaldo e Iarley (Diguinho)
Técnico: Vágner Mancini
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Luiz Eduardo e Juan; Welington, Rodrigo Souto, Casemiro (Carlinhos Paraíba) e Lucas; Marlos (Bruno Uvini) e Henrique (Rivaldo)
Técnico: Paulo César Carpegiani
A liderança isolada do time do Morumbi, no Brasileirão veio com as lições que o time tirou com a derrota para o Avaí, na Copa do Brasil.
O técnico Carpegiani, depois de ver aunciada a sua demissão, recompos os cacos e aviou as receitas para a recuperação. Primeiramente ele mexeu na defesa. Colocou quatro volantes e controlou os avanços dos laterais. Derrotou Fluminense e Atlético-MG.
“Coloquei uma escalação com quatro volantes para a estreia no Brasileiro. Eu precisava trancar. O time necessitava de segurança, ter a posse de bola. Queria um time seguro. Aí nós conseguimos encontrar o meio funcionando. Aí o time começou a jogar muito bem. Precisávamos dar um basta. Por isso a decisão por esses volantes. Ganhamos e convencemos”, destacou o técnico.
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