O vereador Carlinhos Sartori (PSDB) alerta a Prefeitura há três anos sobre o perigo eminente de acidente e colisões freqüentes no cruzamento da Avenida Siqueira Campos com as ruas Padre José Maurício e Visconde de Ouro Preto, no bairro Santa Cruz. O parlamentar apresentou três indicações (espécie de sugestão apresentada pelo Legislador ao Prefeito) que solicitam medidas da municipalidade para instalação e um semáforo no local. Todas foram aprovadas em plenário e enviadas ao Executivo.
Recentemente o perigo e constantes acidentes no cruzamento foi pauta para matérias jornalísticas, veiculadas na mídia local, quais apontam a insatisfação dos freqüentadores do local, assim como dos moradores com a demora para que a Prefeitura tome providência em relação aos graves problemas de trânsito na via, além do temor dos mesmo com a segurança do condutor e pedestre que passa pela Avenida.
Sartori apresentou três Indicações solicitando a instalação de um semáforo, uma em 2009 outra em 2010 e novamente em 2011. O Regimento da Câmara não permite o parlamentar apresentar indicações correlatas, ou seja, que tenha o teor igual, em um mesmo ano, sendo necessário esperar entrar um novo ano para solicitar de novo à Prefeitura.
“O intenso tráfego registrado na Avenida Siqueira Campos muitas vezes leva os motoristas que precisam acessá-la a partir das ruas Padre José Maurício e Visconde de Ouro Preto a invadir inadvertidamente a via preferencial, ocasionando colisões e até mesmo atropelamentos de pedestres, situação esta que será corretamente equacionada com a instalação de semáforo naquele cruzamento” descreve um dos documentos assinado pelo parlamentar.
Segundo Sartori, o problema maior não o fato de o local ser perigoso, mas sim a demora da administração municipal em tomar alguma providência. “Se analisarmos o cruzamento infelizmente ele se forma de uma maneira a não privilegiar a segurança no tráfego de veículos. Mas sabemos que há uma solução para isso. Se não for a instalação de um semáforo, que seja alguma alternativa, mas o que não pode ocorrer é a Municipalidade ser notificada disso há três anos e simplesmente ignorar o fato, deixando diariamente pessoas em risco”, criticou.