A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde informou o número de casos de hanseníase no ano passado e deste ano: Foram notificados em Itapira, em 2010, quatro novos casos, enquanto neste ano, até o presente mês, dois novos casos, segundo a enfermeira Vera Lúcia Barricatti Finazzi, que divulgou o balanço.
Nesta período – de 31 de outubro a 11 de novembro – a Secretaria está fazendo uma campanha nas Unidades Básicas de Saúde, com a distribuição de folhetos, e cartazes no comércio local, explicativos sobre a doença, através das agentes comunitárias de saúde. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, nos últimos anos foram notificados 11 casos em 2004, 14 casos em 2005, 5 casos em 2006, 6 casos em 2007, 6 em 2008, e 9 casos em 2009.
Além do trabalho educativo, estão sendo implementadas ações de busca de casos novos na comunidade, através da investigação sobre manchas que não doem, coçam, aos usuários das UBS, e nas residências, pelas agentes comunitárias. Em caso positivo, o paciente é encaminhado para consulta médica na própria UBS e, persistindo a suspeita, o mesmo é encaminhado ao Ambulatório de Hanseníase da Divisão de Vigilância Epidemiológica. Está sendo feita também a implementação do controle de comunicantes de Hanseníase.
A hanseníase é uma doença que se instala principalmente em nervos e pele, sendo transmitida pela respiração de uma pessoa doente sem tratamento, podendo atingir homens e mulheres adultos, e crianças de todas as classes sociais. Se não tratada, ou tratada tardiamente, pode causar incapacidade ou deformidades nas mãos, nos pés ou nos olhos.
Alguns sinais podem identificar a hanseníase, como manchas na pele que não doem, não coçam e não pegam pó, dormência no local da mancha ou formigamento, cortar-se ou queimar-se sem sentir dor no local. A doença tem cura e seu tratamento é simples e gratuito, bastando procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápida é a cura. Maiores informações podem ser obtidas junto à Divisão de Vigilância Epidemiológica, através do telefone 3813-8829, ou diretamente na Divisão.
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