A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde informou o número de casos de hanseníase no ano passado: Foram notificados em Itapira, em 2011, três novos casos, segundo a médica Maria Edith Zaranza C.
Ribeiro, diretora da Divisão, que divulgou o balanço. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, nos últimos anos foram registrados: 11 casos em 2004, 14 casos em 2005, 5 casos em 2006, 6 casos em 2007, 6 em 2008, 9 casos em 2009, e 4 casos em 2010.
No município, são realizadas ações de busca de casos novos na comunidade, através da investigação sobre manchas que não doem, coçam, aos usuários das USF/Unidades de Saúde da Família, e nas residências, pelas agentes comunitárias. Em caso positivo, o paciente é encaminhado para consulta médica na própria USF e, persistindo a suspeita, o mesmo é encaminhado ao Ambulatório de Hanseníase da Divisão de Vigilância Epidemiológica. Está sendo feita também a implementação do controle de comunicantes de Hanseníase.
A hanseníase é uma doença que se instala principalmente em nervos e pele, sendo transmitida pela respiração de uma pessoa doente sem tratamento, podendo atingir homens e mulheres adultos, e crianças de todas as classes sociais. Se não tratada, ou tratada tardiamente, pode causar incapacidade ou deformidades nas mãos, nos pés ou nos olhos.
Alguns sinais podem identificar a hanseníase, como manchas na pele que não doem, não coçam e não pegam pó, dormência no local da mancha ou formigamento, cortar-se ou queimar-se sem sentir dor no local. A doença tem cura e seu tratamento é simples e gratuito, bastando procurar a Unidade de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápida é a cura. Maiores informações podem ser obtidas junto à Divisão de Vigilância Epidemiológica, através do telefone 3813-8820, ou diretamente na Divisão, na Rua Farmacêutico Antonio Serra, 123 – Penha do Rio do Peixe.
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