Uma informação que circulou nesta semana segundo apurou A Cidade a partir de dentro da própria Secretaria Municipal de Saúde, dando conta de que o Departamento Regional de Saúde de S. João da Boa Vista (DIR XX) teria cobrado providências para que pelo menos quatro pacientes em vias de ter atendido pedido de instalação de próteses ortopédicas estariam com pendências em atraso e sujeitos a perder o benefício, foi abordada pelo próprio titular da Secretaria, Vladen Vieira.
Ele explicou que trata-se de um ‘efeito colateral’ da polêmica medida tomada a partir de novembro quando por falta de dotação orçamentária o transporte de pacientes para outras cidades foi interrompido. “Infelizmente se trata de mais uma informação que chega aos meios de comunicação de forma incorreta, talvez por causa da ação de pessoas que estão querendo mostrar serviço para os próximos gestores”, ironizou.
Segundo seu esclarecimento, neste caso em particular, o atendimento era todo ele direcionado para a unidade do Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim, um serviço especializado criado pelo governo paulista para atendimento deste tipo de clientela que faz tratamento de traumas. “Quem podia bancou sua própria locomoção. Em alguns casos levamos pacientes com nossos veículos particulares. Ninguém correu risco de ficar sem sua prótese”, esclareceu.
Esclarecimentos
A Cidade fez contato com a DIR XX pedindo esclarecimentos sobre este assunto e por intermédio da assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde foi informado que não existia nesta semana nenhuma pendência com relação a encaminhamentos de pacientes de Itapira para colocação de próteses ortopédicas. “O Departamento Regional de São João da Boa Vista esclarece que é de responsabilidade dos municípios o encaminhamento e o transporte dos pacientes para o serviço referência em próteses na região, no caso o Centro de Referencia Lucy Montoro em Mogi Mirim”, informou a nota.
O Centro de Reabilitação Lucy Montoro em Mogi Mirim, para onde são encaminhados pacientes de Itapira